Após a fraca atuação na derrota para o Atlético-PR no domingo, Enderson Moreira está mais pressionado do que nunca no Grêmio. Embora tenha sua capacidade de liderar o vestiário questionada por dirigentes de alto escalão, o treinador será mantido no cargo pelo presidente Fábio Koff. Ao menos até o jogo decisivo com o San Lorenzo pela Libertadores nesta quarta, em Buenos Aires.

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Na manhã desta segunda, Koff acompanhou o treino no Olímpico antes do embarque para a Argentina. Depois, conversou com a imprensa pela primeira vez após a dolorida goleada sofrida no Gre-Nal decisivo do Gauchão.

– Em momento algum foi cogitado o afastamento do treinador. O trabalho dele não é contestado. Acompanho à distância os treinamentos e sei do esforço da comissão técnica. Não duvidamos de sua capacidade – afirmou Koff.

O presidente ressalta sua confiança no poder de reação do time. Mas, ao ser questionado se uma derrota no Nuevo Gasometro ocasionará a queda de Enderson, foi reticente.

– O trabalho está em permanente análise, vale para qualquer treinador. Mas não se pode avaliar o trabalho por um jogo. Eu confio neste grupo, o Grêmio sempre cresce na dificuldade – disse Koff, que também fez um alerta:

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– O jogo de quarta é daqueles que não se pode perder.

Se aliviou o técnico em público, o discurso de Koff foi mais duro no vestiário. Conselheiros revelam a irritação do presidente com a passividade do time no Orlando Scarpelli.

Nos bastidores, a semana é tratada como decisiva. Não só para o futuro do Grêmio na Libertadores, mas também para o da comissão técnica no clube. Tudo passa pelo resultado de quarta contra o time do Papa Francisco.

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