– Sei tanto quanto você. O que sei é o que saiu no jornal.
Assim reagiu o presidente da Fundação Turística, Raulino Esbiteskoski, ao ser questionado pela coluna se seria de fato o mandatário da Secretaria de Turismo e Cultura, a junção de pastas que estaria na mira da reforma administrativa do prefeito Udo Döhler, conforme noticiado por colegas jornalistas nos últimos dias. Um movimento que, mesmo sem confirmação oficial, voltou a repercutir mal entre os produtores culturais de Joinville. Segundo Esbiteskoski, o que lhe foi informado pelo prefeito é que as fundações serão extintas e que ele será mantido na área turística. Nada foi falado sobre assumir também a cultura.
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– Se o prefeito achar que posso cuidar de outra secretaria, estou à disposição dele – diz o também empresário, que admite não ter conseguido assimilar a complexidade da Fundação Cultural no pouco tempo (60 dias) em que foi presidente interino do órgão, no primeiro semestre.
Marco Aurélio Braga, secretário de Comunicação da Prefeitura, confirma que as fundações serão extintas no próximo governo, mas as junções de pastas e a organização das secretarias ainda estão em estudo – o martelo deve ser batido até semana que vem. A ideia é cortar uma parcela dos cerca de 500 cargos comissionados que o município tem hoje, e a fusão vai ao encontro disso.
– É uma reforma que dê mais eficiência e reduza a máquina pública – resume Braga.
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