“Futebol nem sempre é justo”. A frase do volante Zé Antônio, autor do gol que abriu o caminho para a vitória do Figueirense por 2 a 1 sobre o Atlético-MG resume bem o que foi a noite de quarta-feira na Arena Independência. Isso porque, mesmo como triunfo no jogo de volta da quarta fase da Copa do Brasil, o Furacão acabou eliminado nas cobranças de pênaltis ao perder por 4 a 2.

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– Futebol nem sempre é justo. Quem viu os dois jogos sabe que fomos melhores no confronto geral, mas infelizmente nos pênaltis as coisas nem sempre acontecem como queremos. O time está de parabéns pela luta, pela entrega. Sabemos que temos condições de ir longe na temporada. Fomos eliminados para uma grande equipe, mas fomos melhores nos dois confrontos – falou o autor do primeiro gol.

Responsável por levar a disputa aos pênaltis com o segundo gol do Furacão aos 25 minutos do segundo tempo, Jorge Henrique disse que tinha treinado e estava confiante para efetuar sua cobrança. Ele, porém, parou na defesa do goleiro Victor ao abrir a série de batidas no Independência.

– São dois jogos e fomos bem nas duas. O gol sofrido em casa atrapalhou um pouco. Saio de cabeça erguida pelos dois jogos que fizemos. Pegamos uma grande equipe e jogar aqui é complicado. Treinei bem pênalti, estava confiante para bater. Tem um grande goleiro do outro lado, acertou o canto e foi feliz. Treinei alto, mas bati à meia-altura, onde o goleiro pode pegar – disse o camisa 10.

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O Figueirense havia eliminado Treze-PB e Oeste nas fases anteriores e deixa a Copa do Brasil com a premiação de R$ 2,5 milhões. O time deixou, porém, de receber mais R$ 1,8 milhão em caso de classificação. O Furacão volta a campo no domingo, às 16h, quando recebe o Inter de Lages, pela 14ª rodada do Campeonato Catarinense.

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