As fusões e aquisições anunciadas entre janeiro e setembro deste ano chegaram a 590, segundo relatório da PricewaterhouseCoopers (PwC). Isso representa o maior volume de negócios na série histórica, iniciada em 2002, com crescimento de 5,4% em relação a igual período do ano passado.
Continua depois da publicidade
Segundo a PwC, as atividades se mostram relativamente estáveis. De acordo com o documento, ao longo deste ano houve picos positivos, como as 88 transações registradas em maio, decorrentes das mudanças regulamentares estabelecidas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Por outro lado, o número de transações estão caindo nos últimos meses e registrou em setembro o menor volume de atividade do ano, com 57 operações anunciadas.
– Ao contrário do ano de 2010, onde obtivemos padrões irregulares no volume de transações no ano, 2012 se mostra positivo para o mercado, ao apresentar-se estável ao longo do período – disse a PwC, no relatório. – Esta maior estabilidade, fortemente suportada por movimentos em diversos setores da economia, permitiu serem atingidas as 590 transações anunciadas entre janeiro e setembro de 2012.
Ainda conforme a consultoria, houve crescimento de 21% nas participações estrangeiras verificadas nas transações até setembro deste ano, saltando de 194 em 2011 para 235 em 2012. Quanto aos grupos nacionais, houve redução de 1,4% no volume de compra de participações majoritárias ou minoritárias, para 281 transações.
– Os grupos nacionais perdem espaço cada vez mais saliente para investidores estrangeiros, que enxergam o Brasil como um porto seguro e oportunidade de crescimento diante do panorama internacional – disse a PwC.
Continua depois da publicidade
A participação de grupos nacionais nas fusões e aquisições nos nove meses deste ano até setembro representam 54% do total, enquanto os estrangeiros ficaram com 46% das transações.