O furacão Sandy perdia força esta sexta-feira ao deixar a ilha Gran Abaco de Bahamas, mas seguia rumo a nordeste, ameaçando a costa da Flórida, nos Estados Unidos, com ventos máximos de 120 km/h. Pelo menos 38 pessoas morreram na passagem da violenta tempestade pelo Caribe.
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O boletim das 21h GMT (19h de Brasília) do Centro Nacional de Furacões (CNF), em Miami, informou que o Sandy se afastava lentamente de Gran Abaco, de onde estava 100 km ao norte e se situava 670 km a sul-sudeste de Charleston, na Carolina do Sul (sudeste dos Estados Unidos), deslocando-se a 11 km/h.
“Sandy é um furacão de categoria um na escala de cinco níveis Saffir Simpson, mas se prevê um enfraquecimento em um ou dois dias”, informou o Centro Nacional de Furacões, ao acrescentar que a força dos ventos se estendiam a 55 km de seu centro, enquanto os ventos com força de tempestade tropical alcançam até os 445 km de extensão.
Apesar de perder força, o CNH emitiu advertências de tempestade tropical ao norte da costa leste da Flórida até zonas costeiras da Carolina do Norte, onde se teme que chegue no começo da próxima semana como um potente fenômeno carregado de chuvas intensas e fortes ventos, que se podiam sentir em vários estados do leste e do norte do país.
O furacão Sandy deixou 11 mortos em Cuba, 26 no Haiti e um na Jamaica, além de danificar milhares de casas, inundar cultivos e derrubar árvores com chuvas torrenciais e ventos que chegaram ao máximo de 165 km/h ao passar por estas ilhas do Caribe como furacão de categoria 2.
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Na sexta-feira, meteorologistas americanos disseram aguardar a chegada de Sandy na costa do sudeste e do leste dos Estados Unidos entre a noite de segunda-feira e a madrugada de terça.