O furacão Beryl voltou a ganhar força nesta segunda-feira (8), ao chegar no Texas, Estados Unidos. O fenômeno retornou à categoria de furacão durante esta madrugada, após ter sido rebaixado para uma tempestade tropical, no fim de semana. As informações são do g1 com a AP.

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O furacão atingiu a costa central do Texas, perto do condado de Matagorda, por volta das 4h no horário local (6h pelo horário de Brasília) com uma tempestade severa e ventos fortes de 128,7 km/h. Ainda não havia registro de danos até a última atualização desta reportagem.

A National Huricane Center (NHC) emitiu uma atualização nesta madrugada colocando o agora furacão a menos de 50 quilômetros a sudeste de Matagorda, no Texas. Um alerta de furacão está em vigor para a costa do estado americano. Autoridades do Texas alertaram para a possibilidade de cortes de energia e inundações. Também há preocupação para as baixas taxas de evacuação.

Primeiro furacão de categoria 5 a atingir o Caribe durante o mês de junho, o Beryl causou 11 mortes ao passar pelo Caribe. O fenômeno de rápido desenvolvimento indica mais aquecimento da água no Oceano Atlântico e no Caribe, o que pode ser uma mostra do que a região deve enfrentar na temporada de tempestades.

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Escala

Segundo o NHC, o furacão Beryl perdeu força após a passagem pela Jamaica, sendo reclassificado para a categoria 3. Ainda durante a quinta-feira (4), o fenômeno desceu mais um degrau, indo para a categoria 2.

No entanto, ao avançar para o México, o furacão voltou para a categoria 3 na escala Saffir-Simpson. Neste domingo, ganhou ainda mais força, sendo reclassificado.

Veja abaixo como a escala funciona:

  • Categoria 1: potencial de causar alguns danos, com ventos de 119 a 153 km/h. Pode causar danos ao telhado, quebrar galhos grandes de árvores e linhas de energia;
  • Categoria 2: potencial de causar grandes danos, ventos de 154 km/h a 177 km/h. Casas podem sofrer danos estruturais. Árvores são arrancadas e bloqueiam estradas. Interrupções de energia são frequentes;
  • Categoria 3: potencial de causar danos devastadores, com ventos de 178 km/h a 208 km/h. Grandes danos a construções. Muitas árvores serão quebradas ou arrancadas. Eletricidade e água podem ficar indisponíveis;
  • Categoria 4: potencial de causar danos catastróficos, com ventos de 209 km/h a 251 km/h. Casas podem ser derrubadas, assim como postes de energia, com prejuízos à rede por semanas ou meses;
  • Categoria 5: potencial de causar danos catastróficos, com ventos de mais de 252 km/h. Muitas casas serão destruídas, com colapso da parede e perda do telhado. Áreas residenciais ficarão isoladas. Potencial de áreas ficarem inabitáveis por semanas ou meses.

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