O furacão Beryl foi reclassificado para a categoria 5, a maior na escala de medidas Saffir-Simpson. O fenômeno avança pelo Caribe e deve atravessar a Jamaica na quarta-feira (3). Os ventos podem atingir até 260 km/h. As informações são do g1.
Continua depois da publicidade
Siga as notícias do NSC Total pelo Google Notícias
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês) informou na noite de segunda-feira (1º) que o furacão estava a cerca de 1.500 km da Jamaica, em status “potencialmente catastrófico”. Há previsões de chuvas fortes com risco de inundações em algumas áreas do país.
Durante a semana, o furacão continuará avançando pelo Caribe em direção à costa do México. No entanto, as autoridades projetam que o fenômeno perca força ao longo dos dias. Ainda assim, alertas foram emitidos para as Ilhas Cayman, Belize e para cidades que estão no sudoeste do Golfo do México.
Furacão “extremamente raro”
O furacão Beryl é o primeiro grande furacão da temporada e o maior já registrado nessa época do ano. Segundo o NHC, uma tempestade tão poderosa no início da temporada de furacões, que vai de junho ao final de novembro no Atlântico, é extremamente rara.
Continua depois da publicidade
Especialistas afirmam que o Beryl ganhou essa proporção em tão pouco tempo por causa das águas ferventes do oceano. As temperaturas na região, onde a tempestade se formou, estão até 3°C acima da média.
No fim de maio, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) já havia adiantado que a temporada de furacões deste ano seria “extraordinária”, com até sete tempestades de categoria 3 ou superior.
Veja a cronologia do Beryl:
- 25 de junho: começa uma instabilidade na atmosfera, favorecendo a formação de uma tempestade;
- 28 de junho: o que era uma instabilidade, ganha força seguindo em direção ao Caribe e se transforma em uma tempestade tropical. Até aqui, a previsão era de ventos de 56 km/h;
- 30 de junho: passou a ser classificado como furacão e entrou na categoria 3 (de uma classificação que vai até 5);
- Ainda no dia 30 de junho: passou a categoria 4, com alerta de extremo perigo, com ventos de até 240 km/h;
- 1º de julho: reclassificado para a categoria 5.
Leia também
Mais de 50 itens vencidos são encontrados em bar de São José
Cidades de SC registram temperaturas negativas pelo quarto dia seguido