A Fundação Municipal de Meio Ambiente (Fundema) pretende analisar, até esta quinta-feira, se houve exagero na derrubada de árvores que começou na segunda num terreno na rua Otto Boehm, no bairro América, em Joinville.

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Nesta terça-feira, técnicos da Fundema mediram com instrumentos de localização a área em que a vegetação já foi removida. Além de calcular a área, a Prefeitura terá de conferir se o volume da madeira derrubada respeitou a licença ambiental.

A construtora Werk, que tem projeto para erguer um prédio de apartamentos no local, tem desde sexta-feira licença para remover um determinado número de árvores nativas da mata atlântica. Entre eles, 48 pés de palmito jussara.

Caso for confirmado que o volume retirado foi acima do permitido, a obra pode ser embargada. Nesta terça-feira, a construtora retirou do terreno a escavadeira que fazia o trabalho de derrubada. A obra está parada, conforme pedido da Fundema. Segundo o responsável pela obra, Francisco Klimovics, a pausa não vai prejudicar a construção, prevista para ficar pronta em 24 meses.

– A fundação nos pediu dois, três dias e respeitamos. Nosso interesse é que tudo seja resolvido – afirma.

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Ele explica que a construtora tem toda a documentação necessária, e já pagou as taxas de compensação ambiental previstas pela Fundema. O presidente da Fundema, Marcos Schoene, diz que o próximo passo é comparar a área em que as árvores foram removidas com um mapa da região.

Segundo ele, a classificação das árvores já cortadas não pôde ser feita nesta terça-feira por causa da chuva. A denúncia de que havia mais vegetação derrubada que o autorizado partiu de moradores da região.