A Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) fez uma vistoria na quarta-feira no Centro de Bem-estar Animal para definir as adequações necessárias ao local.

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Segundo a bióloga e diretora executiva da Fundema, Maria Raquel Migliorini de Mattos, o centro passará a atender oficialmente em março, mas ainda precisa de adequações no gatil, ampliar a lavanderia e criar um local para o banho dos cães.

Os cães e gatos só poderão ser atendidos no centro mediante um boletim de ocorrência, conforme lei aprovada em dezembro. Mas nem todos os casos de maus-tratos levarão os animais ao centro.

– Se recebermos denúncias de que o animal está passando fome ou com uma coleira apertada demais, por exemplo, vamos até o local e notificamos o tutor-, explica o veterinário Luis Felipe Alessi Jensen.

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Os animais vítimas de maus-tratos encaminhados ao centro serão tratados, vacinados, vermifugados, castrados e, então, encaminhados para adoção. De acordo com Maria Raquel, o objetivo do Centro de Bem-estar é cuidar dos animais, mas conscientizar de que o local não será um abrigo.

– Se o cão tem um tutor com condições financeiras e o animal for atropelado, por exemplo, o dono precisará arcar com as despesas veterinárias-, diz.

A previsão é de que o Centro de Bem-estar Animal possa atender a cerca de 60 cães e 30 gatos.

– Cuidaremos só de animais de pequeno porte. Se houver maus-tratos contra um cavalo, podemos notificar o dono do animal, mas não teremos estrutura para cuidar dele-, explica. Aves também não serão atendidas no local.

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Na semana que vem, a Fundema lançará o edital de licitação para a compra dos equipamentos para a sala de cirurgia, consultório, sala de preparo, vacinação e esterilização. A equipe de trabalho é formada por dez técnicos concursados: quatro tratadores, dois agentes administrativos, dois veterinários, um motorista e um agente de serviços gerais.

A Fundema fiscalizará os maus-tratos aos animais. Para quem flagrar animais sendo abandonados na rua ou no Centro de Bem-estar, a orientação é que anote ou fotografe a placa do veículo. As denúncias devem ser feitas pela ouvidoria, por meio do telefone 156.