A Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) suspendeu a licença ambiental de instalação do Parque Shopping Criciúma. A medida foi divulgada na tarde desta segunda-feira pela presidente interina do órgão municipal, Anequésselen Bitencourt Fortunato.

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A decisão, de acordo com a Famcri, atende a solicitação do Ministério Público Federal e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que apuram denúncia anônima de existência de sítio arqueológico na área em que sendo construído o empreendimento, no Sul do Estado.

Confira a íntegra do documento:

Em nota oficial, a Famcri afirma que os dois empreendimentos previstos na cidade, o “Shopping das Nações e o Parque Shopping Criciúma, encontram-se com suas atividades suspensas”.

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O Parque Shopping Criciúma tem à frente o Grupo Angeloni, que se associou ao Partage, de São Paulo, para erguer o empreendimento. Agora, o empreendedor precisa apresentar pesquisa arqueológica da área que é exigida.

Já o Shopping das Nações é da construtora Almeida Jr, que tem shoppings em outras cidades catarinenses, e está com as obras paralisadas desde o dia 8 de janeiro também por determinação da Famcri.

O que diz o Parque Shopping Criciúma:

O Grupo Angeloni disse por meio de sua assessoria de imprensa que recebeu na sexta-feira no final da tarde ofício do Ministério Público Federal _ após denúncia anônima _ com a recomendação de que fossem paralisadas as obras no Parque Shopping Criciúma até que que fosse elaborado estudo para verificação da existência de sítios arqueológicos no local.

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“A orientação foi imediatamente seguida, sendo já suspensos os trabalhos que prosseguiriam no sábado. Assim, mais uma vez o Angeloni atenderá todas as solicitações dos órgãos públicos competentes e providenciará a pesquisa arqueológica para a área do empreendimento”, afirma o Angeloni em nota.