Sindicatos de funcionários públicos, professores e caminhoneiros farão, na quinta-feira, uma paralisação de 24 horas na Argentina em rechaço à política econômica do presidente Mauricio Macri, que recentemente assinou um acordo com o FMI, anunciaram nesta terça (12) em coletiva de imprensa.
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A medida, que inclui uma mobilização na central Praça de Maio, onde fica a sede da Presidência, é estimulada pela Central de Trabalhadores Argentinos (CTA), enquanto espera a decisão da majoritária Confederação Geral de Trabalhadores (CGT).
Nesta terça, foi suspensa uma reunião entre dirigentes da CGT e o ministro de Trabalho, Jorge Triaca, na qual o governo devia responder sobre cinco pontos – entre eles, frear demissões nos setores público e privado por seis meses.
A CGT reclama também uma discussão salarial sem teto máximo e que os salários sejam isentos de impostos.
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O protesto acontece em meio a uma profusão de paralisações e marchas de organizações sociais e políticas que reclamam mudanças na política econômica.
* AFP