Com os projetos que reduziriam benefícios dos servidores públicos municipais de Jaraguá do Sul ainda em pauta para serem votados, a categoria decidiu por unanimidade parar as atividades a partir de segunda-feira, dia 6 de março. Esse prazo é para que a administração tenha tempo de se programar para manter os serviços essenciais. Aproximadamente 600 servidores participaram da assembleia nesta quarta-feira à noite. Os funcionários públicos exigem que o prefeito Antídio Lunelli retire integralmente o pacote de projetos de cortes da Câmara de Vereadores e abra negociação. Se isso não ocorrer, apenas alguns serviços de saúde devem ser mantidos na semana que vem.

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Mais uma vez, os servidores públicos municipais lotaram a Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul. Eles aguardavam pela votação dos projetos que afetariam a categoria. Mas nenhum deles foi votado na sessão desta quarta-feira.

Entre as propostas enviadas pelo Executivo estão o corte de pagamento de FGTS para temporários, extinção da gratificação para agentes do programa Estratégia Saúde da Família (ESF), revisão da progressão salarial e redução do benefício dos triênios e do vale-refeição. Medidas que economizariam aproximadamente R$ 20 milhões de reais no mandato, segundo o secretário de Administração, Argos Burgardt.

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O presidente da Câmara, Pedro Garcia (PMDB) afirmou que os projetos não foram votados porque tinham passado pelas comissões minutos antes da sessão e a pauta do dia havia sido montada pela manhã.

Aproximadamente 500 servidores foram até a Câmara. Mas apenas 130 puderam entrar. O Legislativo limitou o acesso por segurança.