A promessa de pagamento garantiu a continuidade dos trabalhos essenciais no Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (Casep) de Joinville durante o fim de semana. Os funcionários da unidade, que abriga 19 adolescentes em regime de internação pela prática de atos infracionais, restringiram as atividades desde segunda-feira porque estão com os salários atrasados.

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Não é mais permitida a entrada de novos adolescentes nem visitas. Uma paralisação total chegou a ser anunciada, mas foi decidido pela manutenção dos trabalhos porque a Secretaria do Estado da Justiça e Cidadania teria se comprometido a fazer o repasse da verba mensal à ONG Opção de Vida, que gerencia o Casep por meio de convênio.

– Conversamos com os colegas e optamos por continuar durante o fim de semana. Mas se até segunda-feira não houver garantia de pagamento, a paralisação será total -, reforça o supervisor interino do Casep, Neucir Possamai Daniel.

A coordenadora da ONG Opção de Vida, Leocádia Ribas, diz que a posição do Estado era de que até segunda-feira o dinheiro dos pagamentos estaria garantido.

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– Fazemos o serviço vinculado ao convênio. Então, sem o repasse, não temos o que fazer. Não poderíamos financiar os salários com nossos próprios recursos. Enquanto isso, quem mais sofre com as atividades limitadas são os próprios adolescentes -, alerta.