Mesmo depois da interdição da plataforma P-33, decretada na noite de ontem pela Agencia Nacional de Petróleo (ANP), petroleiros continuam acorrentados na sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro. Ao meio-dia, eles iniciaram uma manifestação para exigir, além de melhores condições de trabalho, um tratamento menos discriminatório para a classe. O grupo ocupa o local desde quarta-feira.

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Os funcionários comemoraram a interdição resultante da inspeção da ANP e da Marinha na plataforma P-33, depois de denúncias de más condições de trabalho e de riscos à segurança dos trabalhadores. Entretanto, cogitam entrar em greve na próxima semana.

Entre as reivindicações, os funcionários filiados ao Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo no Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) destacaram uma maior paridade no abono de 140% concedido para cargos de gerência, enquanto o resto da categoria teve 80% e os aposentados não tiveram nenhum abono. A classe reivindica também novos concursos públicos.

A Petrobras afirmou que ainda não vai se pronunciar e que as negociações continuam com o sindicato.

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