Há um mês, no dia 13 de fevereiro, cerca de 100 carteiros fizeram uma manifestação em Florianópolis, caminhando da Rua Vidal Ramos, passando pelo Terminal de Integração do Centro (Ticen) e seguindo até a Praça 15 de Novembro. Descontentes com a mudança feita na administração de seu plano de saúde, os trabalhadores dos Correios decidiram – em assembleia estadual realizada na noite de 29 de janeiro – entrar em greve.
Continua depois da publicidade
Ontem, após julgamento no Tribunal Superior do Trabalho (TST), ocorreu a determinação para que os trabalhadores voltem ao trabalho a partir de 0h desta sexta-feira, sob pena de multa diária de R$ 20 mil a ser paga pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect).
– Decisão judicial nós não deixamos de cumprir. Se for o caso, iremos questionar através da nossa assessoria jurídica, de forma legal, na própria justiça assim que sair a ata de julgamento – explica James Magalhães de Azevedo, secretário de comunicação da Fentect.
A decisão do TST vale para os grevistas de 14 estados. Segundo a Fentect, a média de adesão nacional ao movimento, na área operacional, ficou em torno de 60% dos trabalhadores. Os grevistas alegam que a decisão do Correios em mudar a administração do plano de saúde é irregular, ferindo a cláusula 11 do acórdão que reza que a empresa (ECT) é que deve ser a gestora do plano de saúde. Os ministros do TST no entanto entenderam de maneira unânime que a paralisação é abusiva.
Continua depois da publicidade
O plano de saúde chamado Correios Saúde foi substituído pelo Postal Saúde desde o primeiro dia de janeiro de 2014.