Começou às 7h desta segunda-feira a greve no Hospital Florianópolis, no Continente. Servidores cobram o salário atrasado da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que administra o hospital.
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A diretora de relações intersindicais do SindiSaúde, Edileuza Fortuna, explica que o atendimento ao público está limitado, e a orientação é buscar outros hopitais.
Ouça a reportagem de Luciano Almeida, para a CBN Diário:
Em Araranguá, no Sul do Estado, os servidores do Hospital Regional entraram em greve no sábado pelo atraso dos salários. Funcionários do Samu na Capital também reclamam da falta de pagamento.
Responsável pelos hospitais Florianópolis e Regional de Araranguá e pelo Samu, a SPDM diz que aguarda o repasse de recursos pelo governo do Estado, previsto para segunda-feira (11/12). A associação afirma que dívida do Estado com a organização é milionária.
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Já Secretaria da Saúde de Santa Catarina (SES) não reconhece a dívida mencionada com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). Os valores dos contratos de gestão com a SPDM – empresa responsável pela administração dos hospitais de Araranguá e Florianópolis e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) na Capital – estão sendo auditados. A SES destaca a informação da liminar do dia 28 de novembro, concedida pelo juiz Luís Francisco Delpizzo Miranda, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital, que diz não haver evidências de que exista desequilíbrio econômico-financeiro nos contratos