Funcionários da Iesa Óleo & Gás em Charqueadas devem se reunir em vigília em frente à fábrica a partir das 7h desta segunda-feira, dia para o qual estava prevista a demissão de mil trabalhadores da empresa. O clima deve ser de apreensão: no sábado, a Justiça do Trabalho concedeu liminar suspendendo a demissão em massa e estipulando multa de R$ 100 milhões em caso de descumprimento.

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– Nosso objetivo é que os trabalhadores se mantenham unidos. O que conseguimos até agora foi pelo nosso foco. Estamos lutando pela recuperação do polo naval. A Iesa perdeu o contrato com a Petrobras, mas é preciso que venha outra empresa para dar continuidade ao projeto – afirma Jorge Luiz Carvalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos (Sindimetal) de Charqueadas.

Zero Hora tentou contato com a Iesa na manhã deste domingo, mas não obteve sucesso até a publicação da reportagem.

Empresas gaúchas temem calote da Iesa em contratos do polo do Jacuí

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Como a operação Lava-Jato pode afetar a economia do Rio Grande do Sul

Fabricante de módulos para plataformas de petróleo, a Iesa Óleo e Gás, teve o contrato com a Petrobras rompido após a empresa ser uma das investigadas na Operação Lava-Jato. Cerca de 800 operários e outros 300 trabalhavam na parte administrativa da unidade.

* Zero Hora