Funcionários da Gol realizam assembleias hoje no Rio de Janeiro e em São Paulo para decidir se optam pela paralisação das atividades. Os trabalhadores pedem melhores salários, equiparação salarial entre categorias e plano de saúde, além do fim do excesso de jornada.
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Conforme o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores na Aviação Civil (Fentac), Celso Klafke, dos encontros de hoje podem sair reivindicações para serem encaminhadas na audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT), agendada para o próximo dia 20.
– Mas as assembleias são soberanas em suas decisões – acrescenta.
Para Rodrigo Maciel, diretor Jurídico do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos, as assembleias podem deflagar estado de greve e prever paralisão para mais adiante.
Segundo a presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), Selma Balbino, as reuniões serão realizadas em todos os aeroportos onde há sindicalizados à entidade ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), com destaque para o Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e no aeroporto de Cumbica. No terminal de Guarulhos, a principal assembleia será às 15h. Em Porto Alegre não está prevista nenhuma reunião.
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Presidente da companhia diz que não há proposta clara
O Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo (Saesp) informa não ter, no momento, problemas fortes o suficiente para deflagrar uma greve.
Nesta semana, o presidente da Gol, Constantino Oliveira Junior, disse que não vê risco potencial de greve. O executivo se queixou que os sindicalistas não têm uma proposta clara para apresentar.
Procurada pela Agência Estado, a assessoria de imprensa da Gol disse que não se pronunciaria porque não havia recebido comunicado formal de entidades sindicais sobre eventuais greves.