Nesta quarta-feira, os cerca de 2 mil trabalhadores da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) participam de uma nova paralisação em Santa Catarina. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto e Meio-ambiente de Santa Catarina (Sintaema), os funcionários devem paralisar as atividades por quatro horas, das 8h até as 12h. Com a mobilização podem acontecer atrasos em alguns serviços prestados pelos servidores.

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A paralisação, segundo o sindicato, faz parte de um jornada de mobilizações por mudanças na gestão da companhia, como redução no número de diretorias executivas e de cargos comissionados, e o fim das terceirizações. Os trabalhadores pedem também mais investimentos públicos.

Na quarta-feira, dia 2, de outubro os funcionários pararam por duas horas as atividades. Após a paralisação, o presidente do Sintaema/SC, Odair da Silva, entregou para o presidente presidente da Casan, Dalírio Beber, um documento de reivindicações.

Em nota a Diretoria Executiva da Casan pede o bom senso dos seus colaboradores e diz que será constituída uma comissão paritária no prazo de 30 dias para desenvolver estudos e elaborar proposições visando a reestruturação organizacional da companhia.

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O presidente da Casan, Dalírio Beber, disse ainda que a diretoria também já convidou os demais sindicatos com representação na empresa para que contribuam oferecendo sugestões até o dia 10 de outubro.

Em relação à reivindicação do sindicato sobre mais investimentos públicos para o fortalecimento dos serviços de água e esgoto no Estado, o presidente da Casan disse que já estão contratados e assegurados recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão para investimento na área de abrangência da Casan nos próximos três anos.

Na sexta-feira, dia 11, uma assembleia do Sintaema está programada e irá definir se os trabalhadores entram ou não em greve.

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