Para os funcionários, o que causa insegurança é a presença de alguns jovens, sobretudo a partir do fim da tarde, que entram por um dos acessos do terminal sem pagar. E no local venderiam e consumiriam drogas. O cobrador Antônio Valézio diz que o incômodo é ainda maior no período de aulas. Os empregados que se arriscam e enfrentam os rapazes temem alguma represália, como o que ocorreu com os dois motoristas na noite de quinta-feira.

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Outro caso lembrado pelos funcionários é a agressão sofrida há três meses por um colega, que o afastou da função por um semestre. O motivo também foi um desentendimento com um grupo que teria entrado no terminal sem pagar. Há um ano como motorista e trabalhando das 13h30min às 23h30min, Fabiano Ribas Santos deixou de ser caminhoneiro por acreditar que encontraria nos ônibus mais segurança, além de estar próximo à família:

– Agora vivo com medo na própria cidade. A gente sai de casa e não sabe se vai ser agredido.

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