O Master in Business Administration (MBA) é um curso de pós-graduação escolhido por quem deseja se tornar um gestor empresarial ou a profissionais que assumiram cargo de liderança, mas precisam de conhecimento específico.
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Pesquisa realizada pela Associação Nacional de MBA (Anamba), no primeiro semestre do ano passado, mostrou que 48,6% dos alunos entrevistados – de um total de 552 – já trabalhavam em áreas de gestão. O diretor da pós-graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) na Região Sul, Genaro Viana Galli, diz que essa tendência está mudando.
Se, há 20 anos, quando o MBA chegou ao Brasil, a maioria dos alunos era gestores que viam no curso a oportunidade de qualificação, hoje o público está mais jovem. Muitos dos alunos ainda são trainees e esperam assumir cargos de liderança depois de concluir a pós-graduação.
– O MBA ainda está em crescimento no Brasil e tem bastante demanda, até porque o mercado está muito aquecido e há uma baixa qualificação dos empregados – destaca.
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A primeira opção de Diego Baptista de Souza, após terminar a faculdade de Engenharia Civil, foi a de se matricular em um mestrado. Quando conseguiu o primeiro emprego, já tinha uma especialização técnica, mas sentiu a necessidade de saber lidar com equipes, aspecto que a “escola de engenharia não ensina”.
Troca de experiências é sempre vantajosa
Propôs ao chefe começar um MBA em gerenciamento de projetos, com ajuda de custo da empresa, e recebeu resposta positiva.
– O curso é um grande atalho para se ter uma visão geral do trabalho porque envolve um lado gerencial e de gestão de pessoas – ressalta.
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Aos 32 anos de idade, o engenheiro civil é coordenador de projetos de usinas elétricas e está no seu terceiro MBA. Desde que se formou na graduação, emenda uma especialização atrás da outra. O último curso que iniciou pretende terminar em 2013 e tem foco na sua área, o setor elétrico.
– Aconselho a se especializar em uma área, mas voltar para a visão geral, porque o mercado exige isso. A mistura dessas duas coisas é legal e pouca gente tem – observa.
Além do incremento no currículo, Galli ressalta que o MBA é uma oportunidade de conhecer pessoas e estar em contato com as soluções que elas desenvolveram na empresa onde trabalham. Quando essa vivência acontece nos cursos de pós-graduação no exterior, os resultados são ainda mais produtivos.
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– A experiência fora do país é muito importante para vivenciar outras culturas e estar em empresas internacionais, além de permitir que se entenda a dinâmica de negócios em outros países – explica Galli.
Diego fez os cursos no país, mas destaca a rede de relacionamentos que criou é uma das maiores qualidades do MBA.
– A área é muito ampla, o que torna a equipe diferenciada. Essa troca de experiências é o mais legal – diz.
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