Em depoimento na Câmara dos Deputados, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse na manhã desta terça-feira que foi informado pela Polícia Federal (PF) sobre a Operação Porto Seguro na última quinta-feira, de forma genérica, horas antes de a ação ser realizada.

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A operação, deflagrada na sexta-feira, investiga suposto esquema de fraude de pareceres técnicos de órgãos públicos com o objetivo de beneficiar empresas privadas. Um dos alvos da operação – que resultou no indiciamento de 19 pessoas – é a ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary de Noronha, demitida pela presidente Dilma Rousseff horas depois da ação policial.

– Fui informado sobre a Porto Seguro na hora em que deveria ser, genericamente na quinta-feira e momentos antes de se iniciar a execução. Não tenho nada, absolutamente nada, a me queixar. As regras mais uma vez foram cumpridas – disse o ministro.

Segundo ele, no mesmo dia informou Dilma de que haveria uma operação da PF no dia seguinte envolvendo órgãos do governo:

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– Sem detalhes, porque eu não os tinha naquele momento.