“Fui como um pai que zela pela segurança da família”, conclui tenente-coronel Cláudio Roberto Koglin

O tenente-coronel Cláudio Roberto Koglin começou as atividades na Polícia Militar em 1984 e, desde 2011, comandou o 10º Batalhão de Polícia Militar. A partir de agora assume funções na 7ª Região de Polícia Militar, em Blumenau.

Jornal de Santa Catarina – Como avalia os três anos de atuação em Blumenau?

Cláudio Roberto Koglin – Ao receber o convite para comandar Blumenau, eu estava muito bem no batalhão de Balneário Camboriú. Relutei, mas aceitei o convite. Decidi que me dedicaria ao trabalho tal qual um pai zela pela segurança da família. Foi muito apaixonante.

Santa – Qual é a atual situação da segurança pública na região?

Koglin – As 10 cidades em que o batalhão é responsável têm os melhores índices contra a criminalidade no Brasil. No entanto, o cidadão tem uma expectativa grande do Estado.

Santa – O efetivo é satisfatório?

Koglin – Temos 284 policiais na sede do batalhão, mais 32 na central regional do 190. Quando se trata desta relação de policiais por número de habitantes, de um para cada 250, temos de juntar os policiais civis e a Guarda de Trânsito. Blumenau tem uma quantidade de policiais razoável.

Santa – E a estrutura do 10º Batalhão?

Koglin – Minha maior frustração foi nós não termos tido uma resposta à altura do empenho de cada policial militar. Nós hoje temos um banheiro que serve para todos aqui dentro, em péssimas condições. Não conseguimos que isso avançasse, nunca saiu do papel. Aqui neste local tem que ser construído o batalhão. Minha briga junto à Secretaria de Desenvolvimento Regional continuará sendo construir aqui um batalhão vertical e não na antiga sede da Lancaster.