Série B de brigada, disputada. A segunda divisão do Campeonato Catarinense começa neste fim de semana. São 10 equipes em busca de duas vagas na elite estadual. Uma disputa que reúne times com tradição, jogadores conhecidos no cenários local e também atletas com nomes pitorescos. Todos na luta pelos postos deixados pelo Concórdia e Inter de Lages.
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Dos participantes, o Marcílio Dias e o Guarani de Palhoça têm história. Chegaram perto da vaga no ano passado e são os clubes com mais títulos da Segundona. O Marinheiro conquistou três vezes (1999, 2010 e 2013), enquanto o Bugre levantou dois canecos (2003 e 2012). Porém, o nome de tradição na competição é o Blumenau Esporte Clube. Fundado em 1919, voltou ao futebol profissional em 2013 e entra na Série B como campeão da terceira divisão do ano passado. Almirante Barroso e Metropolitano são os times que estarão na disputa como rebaixados da elite do ano passado.
A fórmula de disputa é a mesma do ano passado. Os times se enfrentam em turno e returno no sistema de pontos corridos. Os primeiros colocados de cada uma destas duas etapas garantem vaga nas semifinais como mandantes contra os outros dois melhores colocados na classificação geral (soma de turno e returno). Os finalistas estão garantidos na elite de 2019. Caso o mesmo clube seja campeão de turno e returno, é declarada vencedora do campeonato. A segunda vaga para a Série A, portanto, sairá de jogo de ida e volta entre o segundo e terceiro colocados na classificação geral, que também decidem o título de vice-campeão.
Além de muita disputa, a competição também reserva algumas figuras. Rodado no futebol catarinense, Mauro Ovelha tem a missão de levar o Camboriú de volta à Primeira. O Almirante Barroso conta com o técnico Agnaldo Liz e o centroavante Brasão. Schwenck continua a defender o Marcílio Dias e, aos 37 anos, o meia Athos vai vestir a camisa do Barra, de Balneário Camboriú. E há também nomes bem pitorescos nos elencos. Confira o que selecionamos para cada um dos postulantes à Série A do Catarinense 2019.
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Almirante Barroso – Luanderson
Paraense, o jogador de 29 anos é meio-campista e chegou a jogar na terceira divisão de Portugal com o Alcanenense, em 2015. Em Santa Catarina já jogou pelo Barra, há dois anos.
Barra – Kayron
O nome lembra o do goleiro do Liverpool, mas o atleta do Barra é atacante e sempre jogou no País. Ele é natural de Kaioré (PR), tem 23 anos e já defendeu o Concórdia, dois anos atrás.
Blumenau – Weverton Fugão
Não há registro do motivo do apelido que acompanha o nome, mas que o caracteriza há longa data. Fugão é zagueiro e tem histórico em clubes cariocas pequenos, como Belford Roxo e Boavista.
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Camboriú – Leo Galópolis
O atacante Leonardo Dalcorno usa diminutivo do nome próprio e colocou o bairro da cidade de Caxias do Sul (RS) como sobrenome. Tem histórico goleador na base do Juventude, que o emprestou.
Fluminense de Itaum – Oberdan
Tem nome de craque, foi batizado com o mesmo do catarinense que brilhou no Santos e no Grêmio. O xará tem 22 anos é paranaense e joga pela primeira vez fora do estado em que nasceu.
Guarani – Melk
É apelido do meia de 22 anos do Bugre, batizado como Melquisedek. Ele é natural de Barueri (SP) e joga pela primeira vez em Santa Catarina. Foi para a equipe de Palhoça emprestado pelo Ituano.
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Juventus – Charles Chenko
A junção dos dois nomes faz lembrar do famoso goleador ucraniano Andriy Schevchenko, ex-Milan e Chelsea. O Chenko é apelido de Charles, mas ele também é atacante e tem 30 anos.
Marcílio Dias – Rafael Kahn
Kahn é apelido, referência ao alemão que foi o melhor da Copa de 2002. O goleiro de 21 anos é formado no Coritiba e foi emprestado pela segunda Série B ao Marinheiro. Titularíssimo no ano passado.
Metropolitano – Wayni
É o nome do jogador de 22 anos que se juntou ao elenco do Metrô emprestado pelo Toledo-PR. O jogador é pouco conhecido e já esteve nos times baianos Vitória e Bahia de Feira.
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Operário Mafra – Stevys
Ao que tudo indica, o atleta de 28 anos recebeu uma grafia “inglesada” para o nome Esteves. O zagueiro volta ao time de Mafra, após quatro anos. No Estado, também jogou pelo Marcílio Dias, em 2016.
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