Os bigodes lusitanos são famosos pelo vinho do Porto, mas não é à toa que a bandeira desse país é quase metade verde, pois é ali o lar do Vinho Verde, ora pois…
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O Vinho Verde é único no mundo, sendo plantado e produzido numa área delimitada desde 1908 ao noroeste de Portugal. Existindo os tintos, rosés e os brancos, este último é o mais reconhecido internacionalmente e também enraizado na tradição local.
As castas autóctones que compõem este vinho são: Alvarinho (cultivadas no solo fértil do Minho, sub-região de Monção e Melgaço), Loureiro (Vale do Lima), Avesso (região entre Resende e Baião), Arinto e Azal (espalhados por toda parte norte portuguesa). As uvas nestes locais são colhidas cedo para evitar o período das chuvas de outono trazidas pelo Atlântico, assim os vinhos brancos são frutados e frescos, com baixo teor alcoólico e acidez viva.
O verde do nome é uma referência à sua jovialidade, e não à sua cor. Beba esse vinho o mais jovem possível, eles não foram feitos pra guardar e sim pra todas as ocasiões. Possui cor radiante limão-claro, é delicado, seco com notas frutadas cítricas como laranja, toques de pera e por vezes há flores e notas minerais.
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O Vinho Verde é o segundo vinho português mais exportado, ficando atrás apenas do Porto. Sua produção em 2013 ficou em torno de 75 milhões de litros. Agora com a chegada do verão deixe-se levar pelo encanto agradável do frescor sedutor deste líquido realmente original com pedigree lusitano!
Sugestão Gourmet: Algumas dúzias de marisco ou um bom filé de robalo selado delicadamente no azeite.
Dica de Baco: Alvarinho Muros Antigos ou Loureiro Muros Antigos