Frota de veículos para vereadores de Joinville vai aumentar em 2013

A Câmara de Vereadores irá alugar dois carros a mais do que em 2012. Em tomada de preços lançada nesta quarta-feira, o presidente João Carlos Gonçalves (PMDB) assinou licitação no valor máximo de R$ 396 mil para o aluguel de 21 veículos.

Serão 18 carros destinados aos parlamentares e três para o setor administrativo da Câmara. O único vereador que não irá utilizar o benefício é James Schroeder (PDT), que também já não utilizava em outros anos.

Como a licitação só foi publicada nesta quinta-feira, o processo licitatório demorará pelo menos um mês. Os vereadores só terão os carros à disposição em março. Haverá diferenciação entre os carros do presidente do Legislativo e do restante dos vereadores.

João Carlos terá à disposição um Focus ou Cruze, o que faz com que o custo máximo do seu veículo seja de R$ 2,8 mil mensais. Enquanto isso, outros parlamentares irão andar de Siena, Fiesta Sedan, Voyage ou Logan. Quem oferecer o menor valor dia 20 de fevereiro, leva.

Segundo o diretor administrativo do Legislativo, Rogério Atanásio, a licitação seguiu os mesmos moldes das anteriores e deve ficar bem abaixo do valor máximo orçado.

– Esperamos ficar próximos do valor gasto em 2012. Até porque, neste ano, o contrato será de dez meses, no máximo -, argumentou.

Este ano, gasto deve ser maior

Mesmo argumentando que pagarão menos com o aluguel do que se comprassem os veículos, a Câmara deverá gastar mais em comparação com o ano passado. Em 2012, foram pagos R$ 331,4 mil pela locação de 19 veículos. Agora, são 21 com um valor maior.

Mas não é só o aluguel que deve pesar mais nos cofres do Legislativo. Desde o ano passado, os parlamentares contam com menos regras para dirigir. Se antes era necessário deixar os veículos dormindo no Legislativo ou na garagem de algum órgão público, agora os vereadores podem deixar os carros com seus assessores.

Além dos gastos com o aluguel, também há os custos com o pagamento de lavação para os veículos e a compra de gasolina ou álcool para abastecimento. Procurado pela reportagem, João Carlos Gonçalves não atendeu às ligações.