Pelo menos 80 pessoas morreram nos Estados Unidos de causas relacionadas ao frio intenso, tempestades de inverno e temperaturas extremamente baixas que atingem o país desde o dia 12 de janeiro. As informações estão sendo divulgadas por relatórios de autoridades estaduais, departamentos de polícia, médicos legistas e agências de notícias.

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É provável que este número aumente, visto que as autoridades e os órgãos norte-americanos ainda estão apurando os dados de mortes causadas pelo frio intenso, estradas congeladas e ventos fortes. As ocorrências estão atingindo locais do país que não estão acostumados a longos períodos de congelamento.

— É muito difícil compilar esse tipo de informação porque há muita ambiguidade. Ainda há muita pesquisa a ser feita para entender o impacto exato do clima de inverno nos EUA, e acho que é um tópico extremamente importante a ser explorado, pois simplesmente não sabemos o impacto — disse Alan W. Black, especialista em clima e condições meteorológicas extremas da Southern Illinois University Edwardsville.

Além de doenças relacionadas ao frio, foram registrados batidas e deslizamentos de carro, quedas de locais congelados, árvores caindo, dentre outros acidentes. As autoridades estadunidenses também pedem cuidado da população ao operar aquecedores e orientam quanto a sintomas de saúde que devem servir de alerta para um potencial quadro de hipotermia.

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— Todos, por favor, reservem um tempo hoje para verificar como estão seus familiares, amigos e colegas de trabalho e garantir que eles tenham o que precisam para se manterem seguros e aquecidos — disse o governador Andy Beshear, do Kentucky, em um comunicado na sexta-feira (19).

Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia em Maryland, espera-se que a partir desta segunda-feira (22), as temperaturas voltem a subir em todo o país. Em vez de frio e neve, muitas áreas poderão receber chuvas fortes, incluindo o leste do Texas e o baixo Vale do Mississippi. A Costa Oeste também terá condições climáticas úmidas.

*Com informações de Estadão.

*Sob supervisão de Andréa da Luz

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