Uma suposta fraude na aquisição de materiais usados no enfrentamento da Covid-19 é apurada pela Polícia Federal de Santa Catarina. Segundo a investigação, foram adquiridos R$ 6 milhões em insumos de forma fraudulenta. Uma operação deflagrada nesta quinta-feira (4) cumpre 26 mandados de busca e apreensão em oito municípios do Estado. As informações são do g1 SC

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As investigações começaram em setembro de 2020 e o Serviço de Auditoria do Ministério da Saúde também participa da ação. A polícia apura fraudes na aquisição de medicamentos, insumos e EPIs que não teriam sido, no todo, entregues ao poder público.

Os nomes dos investigados não foram divulgados. A PF confirmou que os endereços onde são cumpridos mandados de busca e apreensão são órgãos públicos, empresas, casas de servidores e empresários.

Essa é a segunda fase da Operação Fuscus. Na primeira etapa, deflagrada em novembro do ano passado, a investigação buscou identificar o destino de aproximadamente R$ 1,7 milhão usado na compra de produtos.

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Os mandados deflagrados nesta quinta são cumpridos nas cidades de:

  • Sombrio;
  • Araranguá;
  • Passo de Torres;
  • Jacinto Machado;
  • Praia Grande;
  • Timbé do Sul;
  • São João do Sul;
  • Camboriú.

Materias não foram encontrados 

Segundo o Daniel Reschke, delegado de Criciúma, também na região Sul catarinense, a ação desta manhã busca encontrar provas de supostas fraudes na aquisição de medicamentos, insumos e EPIs que não teriam sido, no todo, entregues ao poder público.

— Visa acessar a prática das ações penais antes constatadas, porque a investigação demostrou que as mesmas ações criminosas continuavam a ser praticadas — disse ao g1 sc.

A suspeita dos investigadores é que os recursos do SUS tenham sido usados de forma ilícita durante a aquisição dos materiais.

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Se comprovada a fraude, os investigados poderão responder pela prática dos crimes de organização criminosa, peculato e fraude ao caráter competitivo de licitações, cujas penas somadas podem chegar a 28 anos de prisão.

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