A Pluri Consultoria, especialista em economia no esporte, avaliou o elenco do Figueirense campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2008. Hoje, o atleta mais valorizado é o atacante Franklin, estimado em R$ 530 mil. Sem espaço no Furacão, Franklin decidiu deixar o Scarpelli para tentar a sorte em outra equipe. Na época da Copinha, Franklin era reserva, mas entrou em muito jogos e contribuiu para o título. magro e rápido, chamou a atenção de empresário estrangeiros e foi na Europa que acho a oportunidade que tanto queria.

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Morando no Eslovênia, Franklin é jogador do Olimpija Ljubljana, equipe da primeira divisão. O jogador brasileiro é um dos destaques da equipe e tem espaço nobre no site oficial do clube. Estabelecido no país do leste europeu, Franklin não tem vontade de voltar para o Brasil. E retornar ao Figueirense é só um desejo, ainda distante diante de tudo que pode conquistar. Pela internet, o Diário Catarinense entrevistou o atacante, que guarda com carinho o tempo que viveu em Santa Catarina. ??

Diário Catarinense – Como você saiu do Figueirense?

Franklin – Eu decidi sair do Figueirense por não estar sendo aproveitado na equipe. Embora eu ainda tivesse um pré-contrato para permanecer no clube eu e a diretoria conversamos e entendemos que seria a melhor decisão para ambos os lados.

DC – O que significou o título da Copa São Paulo para você?

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Franklin – Hoje a Copa São Paulo para mim é uma boa lembrança. Na época da conquista do título eu pensei que seria uma grande oportunidade, mas depois não tive chances efetivas de me integrar na equipe principal. Fui emprestado para diversos times, o que, de fato, não foi o que eu esperava. No fim, o único que lucrou com o título foi o Figueirense, pois poucos jogadores da época foram aproveitados.

DC – Pensa em voltar para o Figueirense um dia?

Franklin – Com certeza. Eu me sinto em dívida com o Figueirense, pois no tempo que estive no clube não consegui render e corresponder as expectativas que foram depositadas em mim. Eu acredito que poderia ter mostrado muito mais. Além disso, é um time que eu tenho muito carinho e respeito.

DC – Como você foi parar na Eslovênia?

Franklin – Depois que eu saí do Figueirense um empresário me trouxe para cá. Comecei jogando no ND Gorica onde tive muitas oportunidades. Então, no fim do ano fui vendido para o Olimpija Ljubljana, o time da capital eslovena, onde tenho contrato até 2015.

DC – Como é a sua vida na Eslovênia? Pensa em voltar para o Brasil atualmente ou está feliz?

Franklin – Eu casei há um ano atrás e minha esposa veio me acompanhar. Vivemos muito bem aqui, temos amigos eslovenos e também brasileiros que conhecemos aqui. A Eslovênia é um país encantador com muitas belezas naturais. Eu penso em voltar para o Brasil, mas não agora, a menos que surja uma boa oportunidade.

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DC – Qual é o nível do futebol esloveno?

Franklin – É uma liga totalmente diferente do Brasil. Por aqui o futebol é mais pegado, exige muita força física e técnica, com passes rápidos e chutes de longa distância. O campeonato é muito disputado do começo ao fim. Apesar das diferenças, é um futebol que eu considero de alto nível.

DC – Está sofrendo com o frio?

Franklin – No começo eu sofri mais, agora eu já me acostumei um pouco, mas mesmo assim as temperaturas são muito baixas para nós.

DC – Tem alguma história curiosa que aconteceu com você?

Franklin – A língua eslovena é totalmente diferente da nossa. Logo que eu cheguei na Eslovênia saí com alguns jogadores do time para jantar. Na hora de ir embora perguntei como se falava muito obrigado e eles me falaram que era “hvala brko”. Falei isso para o garçom e ele me olhou com uma cara estranha. Mais tarde fui descobrir que ao invés de muito obrigado eu tinha dito obrigado bigodudo.