O maratonista Franck Caldeira, campeão da São Silvestre em 2006, se prepara para a edição 2009 da competição. Ele tem feito um treinamento diferenciado durante o ano para tentar outra vez o título da prova. Em agosto passado, ele faturou a Dez Milhas Garoto, em Vitória (ES) e, desde então se manteve fora dos holofotes, até a conquista do terceiro lugar na Volta da Pampulha no último dia 6. As informações são do site especializado Webrun.
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Segundo Caldeira, a disputa mineira foi boa para garantir ritmo de prova, mas não pode ser tomada como base para a São Silvestre, pois é um estilo de competição muito diferente. A partir de agora, não haverá mudanças bruscas de treinamentos, segundo ele.
– O que vale muito é o dia, a disposição e encarar a prova como uma questão de vestir a camisa. Tudo muda, já que muitos chegam como favoritos e acabam sendo surpreendidos. Não vou mudar nada na preparação, apenas vou intercalar treinos mais rápidos – afirma o corredor mineiro.
Terror da maioria dos participantes da São Silvestre, a subida da Av. Brigadeiro Luiz Antônio, no fim do percurso, não é decisiva para Caldeira. Ele não gosta é do primeiro trecho, feito pelos atletas de ponta em um ritmo que define como “absurdo”: de 2min45 a 2min40 por quilômetro.
– Não tem como decidir a prova lá, a não ser que tenham dois ou mais atletas juntos. A pior parte para mim é o início, os primeiros cinco quilômetros, pois é uma descida muito intensa. No início ainda estamos na fase de aquecimento, depois vem o Elevado Costa e Silva, com uma subida forte. Imagina a musculatura tomando pancada direto e depois encarando uma subida?
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