O segundo turno das eleições na França é marcado por um interesse superior ao verificado no primeiro turno, em 22 de março. A participação dos eleitores chegou a 71,96%, três horas antes do fechamento dos colégios eleitorais às 20h (15h de Brasilília), segundo o ministério do Interior. Continua depois da publicidade A taxa de participação é levemente superior ao primeiro turno na mesma hora (70,59%). Segundo uma estimativa do Instituto Ifop, a participação global do dia será de 81,5%. O voto na França não é obrigatório. Os franceses escolhem entre o atual presidente Nicolas Sarkozy, que tenta a reeleição, e o socialista François Hollande. Previsão é que a partir das 20h de Paris (15h de Brasília) seja conhecido extraoficialmente o nome do vitorioso. A expectativa é que o resultado oficial seja divulgado até quinta-feira. Na França, a maioria dos eleitores vota manualmente. A votação eletrônica sofreu resistências do eleitorado por receio de fraudes. As zonas eleitorais localizadas nas menores cidades francesas fecham às 18h (13h de Brasília). Nas maiores cidades, como Paris, Lyon e Marselha, o horário de fechamento é 20h (17h de Brasília). Continua depois da publicidade Pela primeira vez na história recente da França, um presidente não obteve o apoio de oito candidatos derrotados no primeiro turno das eleições. De acordo com analistas políticos, os indecisos é que definirão os resultados das eleições na França. No primeiro turno, o socialista saiu na frente com 28,6%, enquanto Sarkozy obteve 27,06% de votos. Hoje Hollande votou na cidade de Tulle, seu reduto político no Centro-Oeste da França, acompanhado de sua mulher, a jornalista Valérie Trierweiler. Ao chegar para votar, ele cumprimentou os eleitores: – Este vai ser um longo dia, mas eu não sei se será um belo dia. Isso são os franceses que vão decidir. Sarkozy também já votou, na região de Arrondissement, em Paris, uma das áreas nobres da capital francesa. O presidente votou acompanhado da mulher, a cantora e ex-modelo Carla Bruni. Após votar, ele foi aclamado pelos presentes que gritaram ‘Sarkozy presidente’. Continua depois da publicidade
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