“Nice entrou para a história do terrorismo internacional”

— É uma situação paradoxal. Chegar aqui nessa cidade linda e encontrar todo mundo em choque, em um silêncio atônito — relatou o jornalista, no programa Gaúcha Atualidade.

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Sob um céu azul e calor europeu, a sexta-feira da cidade turística, que nesta época do ano costuma estar repleta de pessoas aproveitando as férias de verão, é de luto diante do terceiro grande atentado terrorista em um período de um ano e meio. Em novembro do ano passado, ataques simultâneos em três pontos de Paris deixaram mais de 130 mortos; em janeiro de 2015, um fuzilamento na sede do jornal satírico Charlie Hebdo, também em Paris, matou 12 pessoas.

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Eichenberg conta que os franceses já não se surpreenderam tanto com as mortes de quinta-feira.

— Virou quase uma rotina, devido à frequência. Eles se sentem chocados e, ao mesmo, impotentes. São prometidas mais medidas de segurança, mas até o estado de emergência foi prorrogado — afirma ele.

ÁUDIO: ouça um relato do correspondente na França

Algumas imagens impressionantes do ataque, com pessoas sendo esmagadas e arremessadas após a passagem do caminhão, foram transmitidas por redes de televisão francesas. Tamanho o choque das pessoas, conta o correspondente, algumas emissoras de TV pediram desculpas e receberam pedidos de “cautela” por parte de autoridades locais.

Acompanhe a cobertura de Fernando Eichenberg