Christine Arron acredita ser a real dona do recorde mundial dos 100m rasos feminino. A francesa justifica, alegando que marcas melhores que a dela foram asseguradas com o consumo de substâncias ilícitas.

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Em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal alemão Sueddeutsche Zeitung, Arron reitera sua convicção de que perdeu muitas competições por causa do doping, mas não pode dizer quantas.

– Sei que perdi algumas (corridas), mas não posso dar números. Apesar de não terem sido flagradas, tenho a sensação de que algumas atletas estavam dopadas. É certo que no atletismo há duas velocidades – disse Arron.

Ao ser perguntada se se considera a verdadeira detentora do recorde mundial, a velocista disse que sim.

– Sim, se pensarmos nas atletas que foram mais rápidas que eu, é algo que se pode dizer – destacou a atleta.

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A melhor marca de Arron é 10s73, recorde europeu alcançado em 1998, e só a já falecida Florence Griffith-Joyner, com 10s49, e Marion Jones, com 10s65, foram mais rápidas que ela.

Sobre Marion Jones, Arron diz na entrevista que, embora não tenha provas, tem a impressão de que ela usou substâncias proibidas e lembra que desde o escândalo dos Laboratórios Balco seu rendimento piorou, mas a atleta americana atribui essa queda às seqüelas da gravidez.

As informações são da agência EFE.