Já classificada para as oitavas de final após duas vitórias suadas, a França vai fazer revezamento no time titular contra a Dinamarca, nesta terça-feira em Moscou, em busca de confirmar a liderança do grupo C.
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Os Bleus precisam apenas empatar para garantirem a primeira colocação na rodada final da chave. O resultado também serve para a Dinamarca, que precisa de um ponto para assegurar a segunda vaga.
“Sobretudo não podemos acabar em segundo lugar, porque jogaríamos contra a Croácia”, disse o meia Corentin Tolisso, impressionado com o imponente futebol de Luka Modric e seus companheiros na vitória por 3 a 0 sobre a Argentina (3-0).
Se Croácia cumprir os prognósticos e terminar no primeiro lugar, a França pode encarar os velhos conhecidos Nigéria (batida por 2-0 nas oitavas da Copa de 2014) e Islândia (vencida por 5-2 na Eurocopa-2016). Até mesmo a Argentina, que precisa de combinação de resultados para avançar à segunda fase, pode ser o adversário.
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Como na Copa de 2014 e na Euro-2016, o técnico francês Didier Deschamps pode mudar de cinco a seis jogadores no time que começa a partida. O objetivo é dar ritmo de jogo para os reservas, pensando no mata-mata.
– A opção Lemar –
O técnico tentará mudar os atletas sem perder a dinâmica vencedora, após vitorias apertadas contra Austrália (2-1) e Peru (1-0). Também precisa administrar os jogadores que receberam cartões, com chances de serem suspensos se voltarem a ver o amarelo. É o caso de Tolisso, Paul Pogba e Blaise Matuidi.
Com o panorama, Deschamps tem a oportunidade de colocar Steven N’Zonzi ao lado de N’Golo Kanté, de acordo com os testes realizados nos últimos treinos.
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No ataque deve manter Antoine Griezmann ao lado de Olivier Giroud e Ousmane Dembelé, que daria descanso para Kylian Mbappé. O jovem jogador do Paris Saint-Germain foi o único titular nos cinco jogos disputados desde o começo da concentração para o mundial.
Thomas Lemas pode ganhar oportunidade no lado esquerdo do ataque. Recém contratado pelo Atlético de Madri, foi a principal vítima da mudança de sistema tático da equipe francesa. Mas o retorno do 4-2-3-1 seria a chance de mostrar sua criatividade.
– Eriksen, ameaça permanente –
Do lado dinamarquês, o técnico Age Hareide tem a chance de queimar a língua. O comandante do time nórdico falou em maio ao jornal Jyllands-Posten que os Bleus “não tinham nada de especial”.
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Após vitória por 1 a 0 sobre o Peru, reconhecendo que os sul-americanos foram melhores, a Dinamarca empatou em 1 a 1 com a Austrália.
Christian Eriksen, homem gol e melhor em campo contra os ‘Socceroos’, vai liderar mais uma vez sua equipe.
“Analisamos nossos dois jogos e garanto que podemos melhorar muitas coisas. Ainda assim, temos quatro pontos em dois jogos, está bom”, disse o camisa 10.
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O certo é que a Dinamarca demonstrou ser um time eficaz, capaz de marcar nas poucas chances que teve à disposição. Um empate coloca a equipe nas oitavas de final.
França-Dinamarca é um clássico em grandes competições, com sabor especial para os Bleus. Todas as vezes que venceram os escandinavos na fase de grupos, terminaram levantando um título (Copa do Mundo-1998, Eurocopas de 1984 e 2000).
Os comandos de Deschamps não poderiam ter um preságio mais favorável.
* AFP