França e México enfrentam-se nesta quinta-feira no Estádio Peter Mokaba, em Polokwane, às 15H30min (de Brasília), para uma partida na qual chegam após empatar em suas estreias pelo Grupo A da Copa do Mundo. Uma derrota pode pôr fim aos sonhos das equipes de alcançar as oitavas de final.

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Além do drama de superar os demais em um grupo muito equilibrado e onde se pode pagar caro por qualquer tropeço, o jogo servirá para reeditar um grande confronto na história dos Mundiais, no qual os europeus golearam os mexicanos por 4 a 1 no estádio Pocitos de Montevidéu, em 1930.

O México tentará se “vingar” daquela goleada contra uma equipe que representa, desde então, uma espécie de maldição: em seis partidas foram cinco derrotas e apenas um empate.

Esse empate chegou na Inglaterra, em 1966, quando os mexicanos marcaram seu último gol contra os franceses através de Enrique Borja.

Alheios a estas dívidas com a história, os jogadores de Javier Aguirre concentraram-se nestes últimos dias em somar sua primeira vitória na competição e “matar” um de seus grandes rivais na chave.

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Para o ex-técnico do Atlético de Madrid, a dúvida está em deixar no banco Carlos Vela (Arsenal) ou Efraín Juárez, e pôr no lugar Andrés Guardado, o jogador do Deportivo La Coruña.

– O México é um time muito bom, quando joga, quando acelera, quando tem o monopólio da bola pode desestabilizar qualquer rival – apontou o técnico dos franceses, Raymond Domenech.

Domenech seguirá confiando, a princípio, em Nicolas Anelka, seguido por seu companheiro do Chelsea, Florent Malouda, Franck Ribery e Sidney Govou. O grande perdedor seria Yoann Gourcuff, titular contra os uruguaios, já que sua conexão com Anelka não funcionou como o esperado.

Mas com Domenech as surpresas são habituais e este esquema, utilizado no treino desta quarta-feira com os prováveis titulares de quinta-feira, pode mudar. Como ocorreu na sexta-feira, com a adoção na última hora de um esquema 4-3-2-1, deixando de lado o 4-3-3 dos amistosos anteriores.

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Enquanto esperam o jogo crucial, as duas equipes admitem a importância da vitória.

– A partir de agora é vencer ou morrer – afirmou o jovem Carlos Vela, que levou o país ao lugar mais alto do pódio no Mundial Sub-17 do Peru, em 2005.