Bairros inteiros foram evacuados em Maceió (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)
Fotos impressionantes mostram como estão as ruas de Maceió diante do risco de colapso da mina de sal-gema da Braskem. A mina fica no bairro do Mutange, onde a empresa fazia a extração do minério e o seu desabamento pode abrir uma cratera do tamanho do estádio do Maracanã.
Para conter o risco de desabamento e evitar tragédias, o local está sendo evacuado desde 2018. Ao todo, mais de 14 mil imóveis foram desocupados nos bairros afetados, onde moravam mais de 60 mil pessoas. Quem se recusou a sair dos imóveis nos arredores do bairro afetado foi obrigado a fazê-lo, mediante ordem judicial.
A população pede a realocação há anos, mas o pedido só foi atendido recentemente, com intervenção da Justiça. O governo adotou medidas emergenciais, como a preparação de leitos em unidades de saúde, abrigo para as famílias que tiveram que deixar o local e distribuição de cestas básicas. As fotos parecem mostrar uma cidade fantasma:
Veja como está Maceió
Fotos: Estadão Conteúdo
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O problema das minas em Maceió veio à tona em 2018 (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)
Em 2018 começaram a aparecer as primeiras rachaduras na cidade (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)
Os moradores precisaram evacuar o local (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)
Casas, comércios e imóveis ficaram para trás (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)
A população pede por realocação há anos (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)
Em novembro deste ano, a Defesa Civil declarou risco de colapso (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)
Ao todo, mais de 14 mil imóveis foram desocupados nos bairros afetados (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)
Cerca de 60 mil pessoas foram afetadas (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)
O governo adotou medidas emergenciais para auxiliar a população (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)
A Defesa Civil mantém o alerta máximo para o risco de desabamento (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)
O sal-gema extraído na mina nada mais é que o cloreto de sódio, a mesma substância do sal de cozinha. (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)
O sal que usamos na comida é extraído do mar, enquanto o sal-gema é encontrado no subterrâneo (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)
Por existir em quantidades maiores, o sal-gema é empregado principalmente na indústria química (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)
A extração em Maceió começou em 1976 para a produção de dicloroetano (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)
Na época, a Braskem se chamava Salgema Indústrias Químicas S/A (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)
Nas minas da Braskem, houve um vazamento de líquido no solo, o que trouxe instabilidades (Foto: Divulgação, Estadão Conteúdo)