Dois catarinenses e uma gaúcha moradora do Sul catarinense estão presentes na lista vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol, por crimes cometidos em Santa Catarina, e um por crime cometido no Paraguai. No mundo todo, são cerca de 6.810 procurados pelos mais variados tipos de crime. Somente no Brasil, 90 pessoas estão na lista.
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A relação dos nomes é disponibilizada no site da Interpol. Para que o criminoso chegue a ser considerado procurado pela Organização Internacional, é necessário uma solicitação do Promotor de Justiça ao Poder Judiciário, que após deferimento, encaminha à Superintendência da Polícia Federal responsável por repassar o pedido à Interpol.
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Entre os nomes que constam na lista vermelha em Santa Catarina estão Angelo Batista de Amorin, Emanuel Eduardo dos Santos e Silvana Seidler. Veja os crimes cometidos por eles:
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Angelo Batista de Amorin

Nascido em Florianópolis, Angelo Batista de Amorin, de 36 anos, é um dos catarinenses procurados pela Interpol. Ele é acusado de cultivo, posse e comercialização de drogas no Paraguai.
Apesar de estar na lista vermelha da Interpol, Angelo não possui imagens divulgadas, o que torna seu paradeiro e identidade um grande mistério para a polícia.
Emanuel Eduardo dos Santos

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Emanuel Eduardo dos Santos é natural de Dionísio Cerqueira, no Extremo-Oeste catarinense, tem 35 anos e é procurado pelo crime de roubo agravado. Ele teria também envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
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Em 2022, foi acusado de assassinar o cabelereiro Éver Alfredo López Gimenez, de 48 anos, com 30 facadas. Ele teria jogado o corpo da vítima no Rio Paraná, em direção a cidade de Puerto Iguazú, na Argentina.
Segundo a Polícia Argentina, Eduardo foi preso no dia 15 de janeiro de 2023, na cidade de San José. Em seu celular, que foi apreendido, teria o registro em vídeo da morte de Éver. Depois de ser detido, foi extraditado para o Paraguai pela Interpol. Como ainda não foi extraditado para o Brasil, seu nome segue na lista vermelha aqui no país.
Silvana Seidler

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Um dos casos mais antigos presentes na lista é o de Silvana Seidler, de 57 anos. A gaúcha moradora no Sul de Santa Catarina é apontada pela Polícia Civil de Tubarão como principal suspeita pela morte da filha Carol Seidler Calegari, de 7 anos. Ela está sumida desde o dia 22 de dezembro de 2014, data em que o crime foi cometido.
O corpo da menina foi encontrado na noite do dia 22 de dezembro de 2014 em um quarto nos fundos da casa da família, coberto por roupas e brinquedos. A menina morava com a mãe e o irmão na cidade do Sul do Estado.
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Antes de desaparecer, Silvana acompanhou o ex-marido e pai de Carol, Gilson Calegari, no registro do boletim de ocorrência pelo sumiço da filha. Foi vista pela última vez duas horas antes de a polícia encontrar o corpo da menina na casa. Em 2015, ela foi indiciada por homicídio como crime hediondo por asfixia por esganadura e meio cruel de ocultação de cadáver. Ela segue desaparecida.
Como denunciar
Para fazer uma denúncia de pessoas procuradas pela lista vermelha da Interpol, é necessário entrar em contato primeiramente com a polícia local. No Brasil, a ligação pode ser feita através do 190, de forma gratuita. Em Santa Catarina, as ligações também podem ser feitas pelo disque denúncia anônima, no número 181.
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A Polícia Civil de Santa Catarina também possui um canal de denúncias no WhastApp, onde podem ser enviadas informações por meio de mensagens, fotos e vídeos, pelo número (48) 98844-0011.
Veja fotos dos procurados ligados a SC na lista da Interpol
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