Um grupo de exploradores de águas profundas acredita que localizou os destroços da aeronave da piloto Amelia Earhart, que estaria praticamente intacta no fundo do Oceano Pacífico. As informações são do g1.
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A empresa Deep Sea Vision (DSV), que é liderada pelo empresário e ex-piloto e oficial de inteligência da Força Aérea Tony Romeo, divulgou uma imagem de sonar que acredita mostrar o contorno do Lockheed Electra de Earhart, desaparecido durante a tentativa dela de dar a volta ao mundo em julho de 1937.
A expedição custou US$ 11 milhões (R$ 54 milhões) para encontrar os destroços da aeronave no fundo do mar, utilizando tecnologia de sonares na região onde, supostamente, está o avião de Amelia. Os dados foram capturados em dezembro e detectaram uma imagem desfocada que tem o formato de um avião. Eles acreditam que é a aeronave que sumiu.
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Earhart foi declarada morta dois anos depois do desaparecimento, em 1939. Investigadores concluíram que ela havia caído em algum ponto do Oceano Pacífico, mas a aeronave e o corpo nunca foram encontrados.
O empresário da DSV espera encerrar a história da “pessoa desaparecida favorita da América”. Romeo liderou uma tripulação em uma missão durante três meses. A localização exata não foi divulgada, mas afirma que fica a cerca de 161 quilômetros a oeste da Ilha Howland, entre Austrália e Havaí, onde Earhart esperava reabastecer sua aeronave.
Em entrevista à NBC, Romeo afirmou que não se sabe de outro avião que tenha caído na área e que a suposta aeronave identificada tem formato semelhante ao de um modelo dos anos 1930. A equipe de Tony Romeo deve voltar ao local ainda neste ano com uma câmera submarina.
Quem foi Amelia Earhart
Amelia nasceu em 24 de julho de 1897 em Atchison, Kansas, nos Estados Unidos, mas morou em várias cidades. Sua família mudava-se com frequência, sempre dentro dos EUA, quando Amelia ainda era criança. O primeiro contato com a aviação foi durante a Primeira Guerra Mundial, quando visitou a irmã em Toronto e decidiu ficar no Canadá para trabalhar em um hospital militar.
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Sua primeira viagem de avião foi em 1920, quando ela descobriu sua paixão de vida e começou a ter aulas de voo com a aviadora Neta Snook. Quando completou 25 anos, Amelia comprou um biplano Kinner Airster amarelo que ela chamava de canário. Em 1922, ela estabeleceu o recorde feminino de altitude para a época, de 14.000 pés.
A vida de Amelia mudou em 1928, quando ela conheceu o editor George Putnam, que a convidou para se tornar a primeira mulher a cruzar o Atlântico de avião, mas como passageira. Em 1932, ela se tornou a primeira mulher a voar sozinha através do Atlântico.
A aviadora completaria 40 anos quando decolou em seu último voo. Ela sobrevoava o Oceano Pacífico, entre a Austrália e o estado do Havaí, quando desapareceu em 1937.
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