Os pescadores de Florianópolis capturaram um grande lanço de tainha na praia dos Ingleses, no Zinga, na manhã desta terça-feira (11). Os peixes acabaram de ser retirados, portanto, ainda não foram contabilizados. De forma prévia, de acordo com Marcelo Alcioni, do Informações de Pesca e Oceano, a estimativa é de 20 mil peixes.
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Imagens do lanço mostram diversas tainhas na areia, com pescadores ainda puxando as redes. Na sequência, os peixes devem ser contabilizados e colocados em caixas com 12 unidades cada.
Veja fotos do lanço desta terça-feira
Maior captura do ano foi em Rancho Saragaço
Até então, oficialmente, a maior captura de Florianópolis pertence a Prainha da Barra da Lagoa, que pescou 22 mil tainhas no dia 9 de junho. Na sequência, vem o Rancho do Saragaço, na Barra da Lagoa, que pescou 18.600 peixes em 22 de maio. Em toda Santa Catarina, o maior lanço foi de 29.030 tainhas, do rancho Ingleses, na Praia do Retiro dos Padres, em Bombinhas, no dia 24 de maio.
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Nos últimos dias, vários lanços vêm pegando um bom número de tainhas em Florianópolis. Na Lagoinha do Norte, também em 8 de junho, foram capturadas mais de 7 mil animais.
Até o dia 10 de junho, na última atualização do Tainhômetro, a Barra liderava entre as praias de Florianópolis, com 46.260 tainhas capturadas desde o início da temporada. Em seguida, vem a Prainha Barra da Lagoa (40.684) e Lagoinha do Norte (38.761).
Suspensão da pesca anilhada
No início de junho, o Ministério da Pesca e Aquicultura proibiu a pesca artesanal de emalhe anilhado da tainha, depois de apenas 19 dias do início da temporada de pesca. O motivo é porque mesmo nesse curto período, a safra já alcançou a cota coletiva da modalidade.
A restrição é válida para as embarcações com o chamado emalhe anilhado, barcos a motor que realizam a captura no mar, em uma das modalidades de pesca artesanal. Já a pesca de arrasto de praia, feita com barcos sem motor e com redes recolhidas nas orlas, permanece sem cotas e pode continuar.
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A safra industrial de tainha, por outro lado, teve início no dia 1º de junho e continua até 31 de julho, ou até atingir as cotas estabelecidas (480 toneladas, no caso da pesca industrial).
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