O orquidário mais antigo de Santa Catarina e o segundo mais antigo do Brasil inicia nesta semana uma exposição que contará com mais de 500 tipos de orquídeas em um único local, no Norte de Santa Catarina. O Orquidário Alvim Seidel Catarinense possui 118 anos de história e muitas espécies cultivadas e floridas na cidade de Corupá.

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A estufa já está preparada com centenas de tipos diferentes de orquídeas. A exposição do orquidário inicia nesta quinta-feira, dia 10 de outubro, ficará aberta no feriado (12) e encerra no domingo (13). Qualquer pessoa pode visitar o espaço que funcionará das 8h às 18h. A entrada é gratuita.

— Outubro é o melhor mês para a floração das orquídeas e é o momento que mais temos orquídeas floridas na casa. As flores estão lindas. Vamos ter de todos os tipos, desde as mais exóticas, como orquídeas que estarão para a venda por R$ 10 — conta a organizadora da exposição, Andressa Seidel.

O Orquidário Alvim Seidel Catarinense fica na Rua Roberto Seidel, 1981, no bairro Seminário. Para quem quiser visitar o espaço fora do período da exposição, é necessário agendar uma visita com antecedência pelo (47) 3375-1244.

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Orquidário Centenário

A gestão do Orquidário Catarinense já está na quarta geração da família Seidel. Ele foi fundado pelo filho do imigrante alemão Wendel Seidel, Roberto Seidel, que chegou em Corupá no ano de 1902. Quatro anos depois, ele abriu uma modesta floricultura na cidade, produzindo plantas ornamentais e frutíferas. Para quem não sabe, Corupá também é conhecida como a cidade das plantas ornamentais: mais de 150 produtores atuam no ramo no município.

Mais tarde, Roberto Seidel também entrou no ramo das orquídeas. Muitos clientes da família eram, inclusive, da Alemanha.

Em 1945, o estabelecimento foi partilhado entre os filhos, ficando seu Leopoldo com as plantas ornamentais e frutíferas, enquanto seu irmão, Alvim, com as orquídeas e bromélias, expandindo consideravelmente os negócios.

Segundo o orquidário, Alvim Seidel dedicou sua vida ao cultivo das plantas. Viajou mais de 100 mil quilômetros, por todas as partes do país, para buscar e mesmo confirmar novas espécies de orquídeas e bromélias.

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— Muitas espécies foram salvas por ele da destruição, numa época em que árvores, nas quais as plantas cresciam, eram derrubadas indiscriminadamente — comentou Andressa Seidel.

A família continua a manter o legado das orquídeas na região Norte de Santa Catarina.

Veja fotos históricas do Orquidário Alvim Seidel Catarinense

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