Em setembro de 2001, Nova York sofreu um ataque terrorista que mudou o mundo. Duas torres gigantes (as maiores da cidade) no World Trade Center, em Manhattan, foram atacadas por aviões sequestrados. Ao todo, cerca de três mil pessoas morreram naquela manhã de terça-feira, entre trabalhadores das torres, socorristas e passageiros dos aviões sequestrados, em três ataques orquestrados quase que simultaneamente.

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Nesta quarta-feira (11), a tragédia completa 23 anos. O Memorial do 11 de Setembro fará uma cerimônia fechada ao público, a partir das 8h40 (horário local, 9h40 no Brasil). Haverá transmissão online. Os nomes das vítimas devem ser lidos por familiares, e o presidente Joe Biden e a vice, Kamala Harris, devem participar da homenagem, segundo o site de notícias NY1.

Durante todo o dia, dois feixes de luz que simbolizam as Torres Gêmeas ficarão acesos no tradicional Tributo em Luz, no One World Trade Center (antigo World Trade Center, onde ficavam as torres). A homenagem pode ser vista em boa parte de Manhattan.

Haverá uma homenagem também aos bombeiros que atuaram na tragédia, no Centro de Nova York, pela manhã. O banco de sangue de Nova York também fará ações pela cidade.

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Fotos relembram terror em NY

As fotos daquele dia — das torres queimando, do desespero pelas ruas — estamparam a capa de jornais do mundo inteiro. Os Estados Unidos culparam a Al Qaeda, grupo extremista islâmico liderado por Osama bin Laden, pelos ataques.

Quatro aviões foram sequestrados pelo grupo: dois deles colidiram contra as torres gêmeas. O terceiro foi lançado sobre o Pentágono, nos arredores de Washington. Já o quarto caiu na Pensilvânia após passageiros lutarem contra os sequestradores e evitarem que a aeronave fosse lançada em um terceiro alvo.

Naquele dia, os ataques mataram 2.977 pessoas de 90 nacionalidades: 2.753 em Nova York; 184 no Pentágono; e mais 40 mortos no voo que caiu na Pensilvânia, o Voo 93.

Veja e relembre as fotos do 11 de setembro

No dia seguinte aos ataques, assunto foi capa de jornais por todo o mundo, inclusive do Diário Catarinense (Foto: DC 12 de setembro 2001)
Mais de 2,7 mil pessoas morreram no ataque às Torres Gêmeas na manhã daquela terça-feira (Foto: Marty Lederhandler, AP)
Nas ruas de Nova York, o terror tomou conta. Quem caminhava pela região de Manhattan precisou correr para fugir da fumaça e dos destroços das torres que caíram (Foto: Suzanne Plunkett, AP)
Às 9h41 da manhã, o fotógrafo Richard Drew registrou a imagem que ficaria conhecida como “The Falling Man” (o homem caindo, em português). Até hoje a identidade da vítima não é um consenso (Foto: Richard Drew, AP)
O primeiro avião atingiu a Torre Norte às 8h46. Às 9h03, um segundo avião colidiu contra a Torre Sul (Foto: Chao Soi Cheong, AP)
O fogo foi intensificado pelo combustível dos aviões, causando explosões que, posteriormente, causariam o colapso das torres (Foto: Sara K. Schwittek, Reuters)
Fumaça cobriu Manhattan e transformou um dia de céu claro em um dos dias mais marcantes da história dos Estados Unidos (Foto Andrea Booher, Divulgação, FEMA News Photo)
Bombeiros de Nova York e de outros Estados ajudaram no resgate às vítimas do atentato terrorista (Foto Andrea Booher, Divulgação, FEMA News Photo)
Destroços tomaram conta das ruas ao redor do World Trade Center (Foto Andrea Booher, Divulgação, FEMA News Photo)
O Pentágono, nos arredores de Washington, também foi atingido e 180 pessoas morreram (Foto: FBI, Divulgação)
Hoje, local onde as torres ficavam se tornou um memorial para as vítimas, em Nova York (Foto: Gordon Donovan, Reuters Connect)

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