Um lobo-marinho-do-sul foi resgatado com um pedaço de rede de pesca preso ao pescoço em setembro, em Florianópolis. Desde então, o animal passa por reabilitação para voltar à natureza. Cinco fotos – divulgadas pela associação R3 Animal nesta sexta-feira (30) – mostram a jornada do lobo-marinho desde que foi encontrado.
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O lobo-marinho, da espécie Arctocephalus australis, foi resgatado na praia do Moçambique, Norte da Ilha, em 17 de setembro. Desde então, o animal, que é considerado juvenil, se reabilita no Centro de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (CePRAM), da R3 Animal.
A associação R3 Animal atua por meio da Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). Segundo a presidente da R3 Animal e coordenadora do PMP-BS/Florianópolis Cristiane Kolesnikovas, é possível que a rede tenha se enrolado no pescoço do lobo-marinho quando ele era pequeno, e começado a cortar seu pescoço conforme ele crescia.
— Caso a rede não fosse retirada, o corte ficaria cada vez mais profundo, podendo levar a infecções secundárias e até ao óbito do animal — explica.
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Segundo a coordenadora, a ferida não estava contaminada, o que facilitou a cicatrização. Ela conta que o lobo-marinho também teve que fazer tratamento e suplementação vitamínica para tratar uma anemia. Nesta sexta-feira (30), Kolesnikovas afirmou que em um mês o animal deve estar reabilitado e poderá ser solto.
A R3 Animal alertou para cuidados simples no descarte de lixo que podem evitar que um animal fique preso ou ferido. Além do descarte correto, ao descartar argolas ou lacres de embalagens, por exemplo, é preciso se lembrar sempre de cortá-los. Conforme a associação, trata-se de atitude simples que pode evitar que os resíduos sólidos se prendam em animais selvagens.
Veja em fotos a jornada da reabilitação do lobo-marinho
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