A cidade de Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina, inaugurou recentemente um meliponário no Parque da Inovação, no bairro Três Rios. Trata-se de um espaço destinado à cultura de abelhas sem ferrão, as chamadas meliponas.

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A ideia é receber visitações de escolas e da comunidade em geral.

— O foco do nosso meliponário é educacional, é mostrar principalmente para as crianças, como as abelhas são de extrema importância para a polinização em ambientes naturais e também em áreas cultivadas. Como são importantes polinizadoras nós temos que protegê-las — explica a coordenadora do projeto, a veterinária da Secretaria da Desenvolvimento, Valéria Lungov.

O meliponário dispõe de três tipos de abelhas: a Jataí (Tetragonista angustula), a Mirim (Mirim sp.) e a Mandaçaia (Melipona quadrifasciata Lepeletier). Elas estão dispostas em 20 caixas feitas em fibra de coco, 12 colocadas ao ar livre e outras oito dentro do quiosque do meliponário.

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Com fins didáticos, as caixas podem ser abertas de forma que a colmeia possa ser visualizada através de outra estrutura de vidro.

— Assim as crianças vão saber como é a rotina das operárias e até da própria rainha na construção e manutenção da colmeia — ilustrou a veterinária.

As meliponas também produzem mel, mas há diferenças em relação às abelhas com ferrão.

— As abelhas que conhecemos, as Apis, produzem mais mel que as meliponas. As abelhas sem ferrão produzem menos, mas o valor comercial do mel delas é bem maior. O mel da mandaçaia tem um sabor diferenciado, o da jatai e da mirim possuem outros sabores. Geralmente as pessoas costumam gostar mais do mel das abelhas sem ferrão.

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