Em 1880, quando Blumenau tinha apenas 30 anos, surgia na cidade uma empresa com nome no mínimo difícil: Trikotwaren Fabrik Gerbruder Hering. A ambição do negócio dos irmãos Bruno e Hermann Hering não somente criou a partir dali uma marca, como também aquela que seria o empurrão à vocação têxtil de Santa Catarina. Era o início da Cia. Hering, a “marca dos dois peixinhos” que ganharia o Brasil, faturaria bilhões de reais e tornaria o Vale do Itajaí o eldorado do vestuário no Brasil.
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As fotos antigas que você confere abaixo mostram como era a tradicional empresa e detalhes curiosos da produção de peças décadas e décadas atrás. Muito antes de ser adquirida pelo Grupo Soma e integrar o maior conglomerado de marcas de vestuário do Brasil, a Cia. Hering já ganhava o respeito local. Não apenas pelo crescimento e pelos empregos gerados em Blumenau, como também pela qualidade dos produtos — que recebiam reconhecimento de especialistas em feiras fora do Estado.
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Há imagens que mostram desde a saída de funcionários, o vaivém de bicicletas para a fábrica, os imóveis que até hoje estão de pé — e preservados pela Fundação Hermann Hering —, até a Vila Operária. Os antigos teares e a paisagem do bairro Bom Retiro, terra natal da Cia. Hering, também estão nas fotos.
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A Cia. Hering, vale lembrar, teve em 2023 uma receita bruta de R$ 2,44 bilhões, valor 4,9% acima de 2022. Ao todo, a marca fechou o ano passado com 742 lojas, sendo 71 próprias e 671 no esquema de franquias — a rede de lojas franqueadas da empresa começou justamente há 30 anos, em 1994.
No total, segundo dados do balanço de 2023, a Cia. Hering foi a marca do Grupo Soma que mais faturou, com quase o dobro da receita bruta da Farm, segunda colocada.
