A Defesa Civil de Santa Catarina confirmou que as fumaças oriundas das queimadas da Floresta Amazônica atingem o Estado nesta sexta-feira (16).  O “corredor de fumaça”, como o fenômeno é chamado, também afeta outros estados da região Sul do Brasil, como o Rio Grande do Sul. 

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De acordo com a Defesa Civil, o fenômeno é comum para a época do ano. Contudo, o órgão destaca que a fumaça pode impactar a visibilidade e a qualidade do ar. A fumaça pode ser identificada através de imagens de satélites.

“Nesta manhã, o oeste do estado apresentou maior cobertura de nuvens, enquanto no Alto Vale do Itajaí e no Litoral Norte foram observados nevoeiros. Nos Planaltos e nas demais regiões litorâneas, onde não há presença de nuvens, a fumaça ficou mais evidente”, escreveu a Defesa Civil em nota.

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O cenário das fumaças em Santa Catarina acontece após a Floresta Amazônica enfrentar o maior número de queimadas no mês de julho desde 2005. De acordo com dados do Sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre os dias 1 e 31 de julho, foram registrados 11.145 focos de queimadas na região. 

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Nesta quinta-feira (15), um monitoramento foi feito pela World’s Air Quality Index (WAQI), que classifica a qualidade do ar no mundo desde 2007, colocou o Brasil como o quinto país com o ar mais poluído do mundo. 

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Fenômeno deve se intensificar no final de semana 

De acordo com o MetSul, o corredor abrange milhares de quilômetros em uma área que vai da região amazônica até o Rio Grande do Sul. O fenômeno passa pelos territórios da Bolívia, Paraguai e o nordeste da Argentina.

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Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera, em Washington, nos Estados Unidos, confirmou a chegada do corredor de fumaça ao Rio Grande do Sul através de imagens de satélites. A tendência, conforme a agência, é o que o fenômeno aumente durante o final de semana. 

A recomendação da Defesa Civil é beber bastante água e monitorar possíveis sintomas de irritação respiratória, como tosse, dificuldade para respirar ou irritação nos olhos, principalmente com a população mais vulnerável, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas.

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