Com 30 andares e previsão de entrega para o final de 2024, o “Opera” será o prédio mais alto de Joinville. Localizado no bairro Atiradores, o edifício tem 120 metros de altura e a cobertura está a 126 metros acima do nível do mar. Do local é possível ver até a Baía da Babitonga.

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O imóvel tem 30 andares e 47 apartamentos, com unidades de até 261 metros quadrados, além de dois duplex com 434 m² e uma cobertura com 431 metros quadrados.

Entre as características, o elevador privativo tem acesso com biometria, enquanto as áreas comuns serão com reconhecimento facial nas portas. Todos os quartos têm suítes e o interior dos apartamentos não possuem pilares, que ficam apenas nas extremidades da obra.

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Duplex, visão para baía e academia da Adidas: como serão os prédios mais altos de Joinville

Os apartamentos custam entre R$ 2,1 milhões e R$ 7,2 milhões. Até a publicação desta matéria, 80% do Opera já estava vendido.

Mudança em lei permitiu prédios mais altos

Uma mudança em 2019 na lei de outorga onerosa possibilitou que os lançamentos do mercado imobiliário ampliassem não somente a oferta de unidades, mas também a altura dos prédios em Joinville.

A outorga permite a construção e ampliação de prédios que podem chegar a até 30 andares, o dobro do que era autorizado pela Lei de Ordenamento Territorial (LOT) até então. O proprietário pode construir até 100% além do permitido, com uma compensação financeira paga ao município.

O pagamento é feito por metro quadrado adicional com base no Custo Unitário Básico (CUB), que é uma unidade de referência para o setor da construção civil. O valor definido é de 12% do CUB por metro quadrado. Em janeiro, por exemplo, o valor médio do CUB é de R$ 1.933,84 em Santa Catarina.

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A outorga onerosa não pode ser utilizada em toda a cidade – foram escolhidas áreas onde existem mais infraestrutura urbana. Entre elas, estão os setores de adensamento prioritário, formados pelo Centro, bairros vizinhos e parte das zonas Sul, Norte e Leste.

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