As ferrovias já tiveram um papel importante no transporte de cargas e passageiros em Santa Catarina. Se hoje o assunto é tema de discussões sobre projetos de novas linhas férreas que poderiam ajudar a logística do Estado, em um passado não tão distante as estradas de ferro foram símbolos de desenvolvimento em regiões catarinenses.

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Um exemplo disso é a Estrada de Ferro Santa Catarina (EFSC), ferrovia que ficou em atividade por 62 anos na região de Blumenau. No auge do funcionamento, chegou a ter 180 quilômetros de extensão, indo de Itajaí até Agrolândia, no Alto Vale.

O projeto tinha pretensão de ligar o litoral de Santa Catarina à Argentina — mesma ambição de novos projetos atuais ainda em discussão, como a Ferrovia Leste-Oeste. A EFSC foi desativada em 1971, em um contexto de expansão das rodovias e do transporte por automóveis e caminhões.

A ferrovia pioneira no Estado, no entanto, foi a Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina, na região de Laguna, no Sul do Estado. A via férrea foi construída para transportar produtos como carvão mineral para os portos de Laguna e Imbituba. O trecho passou por mudanças ao longo do tempo, mas continua ativo. Atualmente é administrado por uma empresa privada, que venceu concessão de 30 anos em 1997.

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Outro trecho ferroviário em atividade no Estado tem trechos no Norte catarinense, de Mafra a São Francisco do Sul, cruzando cidades como Joinville. A linha é gerida por uma empresa privada, a Rumo Logística, maior operadora ferroviária nacional.

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