WEG nasceu em 1961 em Jaraguá do Sul (Foto: WEG, Divulgação)
Presente em 37 países, a empresa WEG, que também é conhecida como “fábrica de bilionários”, nasceu na cidade de Jaraguá do Sul, no Norte catarinense e, ao longo dos anos, expandiu e passou a faturar bilhões de reais. Saiba como começou o negócio de sucesso jaraguaense.
A empresa de fabricação de motores elétricos foi fundada em 16 de setembro de 1961 pelo trio Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus. As habilidades do eletricista, administrador e do mecânico foram unificadas e resultaram na fundação da Eletromotores Jaraguá. Algum tempo depois, a empresa mudou de nome e passou a ser chamada de WEG, sigla que junta as iniciais dos fundadores.
Até a década de 80, a empresa produzia somente motores elétricos, mas 20 anos após sua fundação começou a investir na produção de outros produtos como componentes eletroeletrônicos, para automação industrial, transformadores de força e distribuição, tintas líquidas e em pó e vernizes eletroisolantes.
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WEG nasceu em 1961 em Jaraguá do Sul (Foto: WEG, Divulgação)
Reunião no início da WEG (Foto: WEG, Divulgação)
Os fundadores. Da esquerda para a direita são eles Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus (Foto: WEG, Divulgação)
WEG compra o terreno e inicia a construção do Parque Fabril I em 1964 (Foto: WEG, Divulgação)
Criação do CENTROWEG. Segundo a empresa, na década de 1960, a região não oferecia treinamento técnico e, por isso, os empresários fundaram o CENTROWEG para capacitar os colaboradores (Foto: WEG, Divulgação)
Produção da WEG nos anos de 1970 (Foto: WEG, Divulgação)
Em 1970, a empresa iniciou as exportações para a Guatemala, Uruguai, Paraguai, Equador e Bolívia (Foto: WEG, Divulgação)
Compra do terreno Parque Fabril II e início da construção da fábrica em 1973 (Foto: WEG, Divulgação)
Produto feito na fábrica (Foto: WEG, Divulgação)
Conforme a WEG, em 1976 a companhia abriu um escritório na Alemanha com uma parceria local, a Motores Jara (Foto: WEG, Divulgação)
O parque Fabril II foi inaugurado em 1977 (Foto: WEG, Divulgação)
Criação da WEG Transformadores e WEG Energia na década de 1980 (Foto: WEG, Divulgação)
Local onde foi instalada a WEG Química na década de 1980 (Foto: WEG, Divulgação)
Em 1988 foi criada a WEG Automação (Foto: WEG, Divulgação)
No início de 1990, a WEG inaugurou filial nos Estados Unidos (Foto: WEG, Divulgação)
Em 1992, WEG inaugura uma das fundições mais modernas da América Latina, segundo a própria empresa, em Guaramirim (Foto: WEG, Divulgação)
Museu WEG (Foto: WEG, Divulgação)
Inauguração da primeira fábrica na China, em 2005 (Foto: WEG, Divulgação)
Construção da fábrica de Transformadores no México, em 2000 (Foto: WEG, Divulgação)
Início da fabricação de aerogeradores em 2011 (Foto: WEG, Divulgação)
Em 2012, ocorreu o primeiro fornecimento em geração de energia eólica. Equipamentos com capacidade de 90 MW foram instalados em parque eólico localizado no Nordeste do Brasil (Foto: WEG, Divulgação)
Nos anos 2000, ocorrem as aquisições das primeiras fábricas no exterior, sendo na Argentina e México (Foto: WEG, Divulgação)
Sede da empresa em Jaraguá do Sul nos dias atuais (Foto: Divulgação)
Vista aérea do parque fabril da WEG, em Jaraguá do Sul (Foto: Divulgação)
Exportações e expansão para outros países
Foi em 1970 que a WEG iniciou as exportações, entregando produtos para a Guatemala, Uruguai, Paraguai, Equador e Bolívia. Na mesma década, registrou outros fatos marcantes: entrou para a bolsa de valores, abriu escritório na Alemanha e inaugurou um segundo parque fabril.
Na década seguinte, começaram outras expansões como a WEG Química e WEG automação, por exemplo. E em 1990, vieram outras filiais tanto na região, como Guaramirim, e em outros países tal qual Estados Unidos, Inglaterra, França, Espanha e Suécia.
Hoje, a empresa é uma das maiores do país. Em 2023, a WEG alcançou receita líquida de vendas de R$ 32,5 bilhões. O valor é 8,7% maior do que o do ano anterior. Já o lucro líquido anual ficou em R$ 5,7 bilhões, sendo 36,2% a mais que em 2022. Além disso, vários familiares dos fundadores da WEG configuram em listas da Forbes entre os mais ricos do Brasil.
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Veja a posição dos 10 catarinenses mais ricos, segundo a Forbes
17º – Luciano Hang (R$ 16,3 bilhões): fundador e dono da Havan, rede de lojas de departamentos (Foto: Tiago Ghizoni, BD)
22º – Alceu Elias Feldmann (R$ 12,9 bilhões): fundador e controlador da Fertipar, responsável por 15% do mercado nacional de fertilizantes (Foto: Guilherme Pupo)
48º – Itamar Locks e família (R$ 6,7 bilhões): um dos controladores da gigante agrícola Amaggi (Foto: Reprodução)
61º – Anne Werninghaus (R$ 6,23 bilhões): neta de um dos fundadores da WEG, do Geraldo Werninghaus. Acionista da empresa, é empresária no ramo de moda (Foto: Arquivo pessoal)
74º – Jorge Luiz Savi de Freitas e família (R$ 5 bilhões): a família é controladora da Intelbras (Foto: José Somensi, Divulgação)
82º – Dora Voigt de Assis (R$ 4,5 bilhões): herdeira das ações da mãe, Valsi Voigt. É neta de Werner Ricardo Voigt, um dos fundadores da WEG (Foto: WEG, Divulgação)
82º – Lívia Voigt (R$ 4,5 bilhões): herdeira das ações da mãe, Valsi Voigt. É neta de Werner Ricardo Voigt, um dos fundadores da WEG (Foto: WEG, Divulgação)
85º – Eduardo Voigt Schwartz (R$ 4,44 bilhões): filho de Miriam Voigt Schwartz, tornou-se titular de parte das ações detidas pela mãe na WEG (Foto: WEG, Divulgação)
85º – Mariana Voigt Schwartz Gomes (R$ 4,44 bilhões): filha de Miriam Voigt Schwartz, tornou-se titular de parte das ações detidas pela mãe na WEG (Foto: WEG, Divulgação)
101º Mariana Werninghaus de Carvalho (R$ 3,62 bilhões): neta de Geraldo Werninghaus, um dos fundadores da WEG (Foto: Max Schwoelk Fotografia)