Nesta quinta-feira, Pato Abbondanzieri assistiu à vitória do Inter sobre o Juventude dos camarotes do Estádio Beira-Rio. Mas, no domingo, ele pode ser visto dentro de campo, com a camisa 1, na partida contra o Novo Hamburgo – pela semifinal da Taça Fernando Carvalho.

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Segundo o técnico Jorge Fossati, sua escalação só depende da regularização. Se a CBF publicar o nome de Abbondanzieri no BID durante a sexta-feira, é grande a chance do argentino ser o goleiro do time reserva do Inter no final de semana.

– Existe até possibilidade de ele jogar no domingo. Só depende dos papeis. Ele está em ritmo de competição e de treino. Pode estar um pouco cansado pelas voltas que tem de dar para a documentação. Mas se ficar tudo pronto até sexta, a gente vai colocar ele dentro das possibilidades de até fazer sua estreia no domingo – confirma.

O Inter enfrentará o Novo Hamburgo com os reservas, preservando os titulares para a partida da terça-feira seguinte, contra o Emelec, na estreia pela Copa Libertadores 2010:

– Infelizmente ficamos na situação de ter que decidir. Tomamos a decisão de, no domingo, jogar com o time que não jogou hoje, para preservar os titulares para terça-feira. Não gostaríamos de fazer isso, mas não tem outra solução.

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Fossati comentou ainda a opção de deixar Giuliano na reserva, e também a disputa no ataque entre diversos jogadores de características diferentes.

– O importante é ter várias opções. Vai depender da estratégia e do adversário, é importante estas possibilidades. Podemos querer dois por trás do atacante, um por fora e outro por dentro, ou dois lá na frente. (…) Estou contente com a produção do Giuliano. Diria para vocês não se apressarem em dizer que exatamente estes onze de hoje serão os titulares contra o Emelec – afirma.

O treinador do Inter também falou sobre o drible de Leandro Damião que provocou forte reação dos jogadores do Juventude. Júlio César chegou a ser expulso pela falta sobre o centroavante reserva do Inter. Fossati lembrou que contra o mesmo Juventude D’Alessandro sofreu falta forte e precisou passar por uma cirurgia no rosto.

– Seria como dizer ao jogador que não pode utilizar a técnica. É o mesmo adversário, o mesmo time que mandou o D’Alessandro para o hospital. O Damião viu como a única forma de sair daquela situação com técnica. Eu vi o garoto deles, o número 10, enfiar uma ou duas canetas no Guiñazu. Isso é pecado? O Guiñazu deveria ter dado uma cotovelada nele, uma “patada”? Isso é uma reação que a gente até compreende porque eles sentiram o jogo perdido – comenta.

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