As medidas para internacionalização do aeroporto Serafim Enoss Bertaso, de Chapecó, e a solução dos entraves para o início da Rota do Milho foram os principais temas da reunião do Fórum de Competitividade e Desenvolvimento para a Região Oeste, realizada nesta sexta-feira, no Senai de Chapecó.
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Estiveram presentes lideranças do Brasil, Argentina e Paraguai, entre elas a vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr, e o secretário de Agricultura, Ricardo de Gouvêa.
O presidente do Fórum, Vincenzo Mastrogiacomo, disse que atualmente não há movimentação de cargas e passageiros suficientes para a internacionalização do aeroporto de Chapecó, mas que isso poderá se tornar realidade, pela posição estratégia da cidade dentro do Mercosul e também pela força exportadora da região. Mas para isso são necessárias estruturas federais como Anvisa, Ministério da Agricultura, Receita Federal e Polícia Federal.
A boa notícia é que em setembro um novo voo da Azul deve operar ligando Chapecó com a capital. Ele sai 5h20 de Chapecó e volta próximo da meia-noite.
Sobre a Rota do Milho Mastrogiacomo falou que na próxima segunda-feira será feito o teste com a balsa em Porto Piray, que fica no lado argentino do rio Paraná, e que fará ligação com Carlos Antônio Lopez, no Paraguai.
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Os maiores entraves no momento são a estrutura fitossanitária na fronteira.
O secretário de Agricultura, Ricardo de Gouvêa, disse que esteve com a vice-governadora em Brasília, em reunião com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, além de representantes da Receita Federal, solicitando medidas para melhorar a estrutura na aduana de Dionísio Cerqueira.
O objetivo é trazer milho do Paraguai e também da Argentina para abastecer as criações de aves, suínos e bovinos de Santa Catarina, já que o estado em um déficit de 3 a 4 milhões de toneladas por ano.